terça-feira, 13 de novembro de 2007

Operação Companhia do Extermínio

Recentemente fiz uma postagem na bodega sobre a ação truculenta da PM cearense, que no mês de agosto, numa operação desastrosa acabou fuzilando por engano uma camioneta com seus quatro ocupantes, deixando um turista espanhol paraplégico. Espantou-me o fato de numa entrevista, o Coronel Carlos Alberto dos Santos, responsável pelo policiamento da capital, ter dito que os seus subordinados agiram dentro da lei, ou seja, abrir fogo para depois perguntar. Relatei o caso de um empresário assassinado que gerou um verdadeiro “Serial killer”, com as mortes seguidas de executores e testemunhas sob a proteção do estado.

Depois disso, vi no programa sanguinário do Edson Silva, o deputado do DEM-Ce que defende pena de morte (menos para o seu filho assassino), a reportagem de dois jovens que foram fuzilados em plena luz do dia em frente ao Frotinha (Hospital José Frota), por dez homens encapuzados. Os jovens acusados de assaltar um policial, após terem sido presos, estavam sendo conduzidos ao hospital por três PMs para cuidar de um ferimento à bala no pé de um dos acusados.

Estava na cara que se tratava de execução sumária. Um dos jovens escapou com nove tiros de pistola, dois dos quais na cabeça, e sangrando muito, ainda concedeu entrevista aos abutres.



Termine de ler na Bodega Cultural.

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