domingo, 25 de novembro de 2007

Sergio Leo, o chato, e a arte contemporanea, essa incompreendida

"Senhor, o senhor está intervindo na obra, e para isso tem de ter a tinta"

Era um dos seguranças do CCBB de São Paulo, às minhas costas, enquanto eu, seguindo instruções da Yoko Ono, escritas na parede da exposição, acrescentava "cores para São Paulo" em uma das duas telas exibidas no local, e repletas de pichações dos visitantes/colaboradores da obra interativa.

O problema e razão da intervenção do segurança é que eu não estava seguindo exatamente o planejado pelos burocratas do CCBB. Quando cheguei perto da tal obra, não vi tinta disponível nenhuma, mas reparei que, no piso emborrachado haviam caído gotas do guache usado na tela. Foram essas bolinhas de guache que eu passei a retirar do chão com um cartão, e umidificando-as levemente, acrescentar ao trabalho proposto pela Yoko. Para desespero do segurança.

"Não há tinta, o senhor tem de esperar o arte-educador para intervir na obra"


E a conversa sobre arte interativa e controle segue no Sítio do Sérgio Léo.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Sérgio Léo e a Arte Contemporânea.