sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Covardia merece nota

Anotem e divulguem esses nomes: Fernando Mattos Roiz Júnior e Luciano Filgueiras da Silva Monteiro. Os dois, e mais um menor de idade, são os covardes que saíram pelo Rio de Janeiro esvaziando extintores em prostitutas e travestis, o que quase cega uma desas pessoas. Cheguei a confundir neste post os sujeitos com outros moleques, aqueles que espancaram uma empregada em um ponto de ônibus e se defenderam dizendo que a confundiram com uma prostituta (a moça tem seqüelas até hoje). Era outros covardes; a quem leu a primeira versão do post peço desculpas pelo meu engano. O pai de um deles, retratados na foto acima, argumentou que estavam apenas brincando que não fizeram nada de mais.

O promotor do Ministério Público, estranhamente decidido a defender os interesses dos réus, e não da sociedade, pediu, e o juiz Joaquim Domingos de Almeida Neto, do 9º Juizado Especial Criminal, concordou em dar, censura aos jornais cariocas, que estão proibidos de publicar os nomes dos agressores, já condenados. Muito menos fotografá-los cumprindo medida punitiva, trabalhando como garis.

É perigoso isso, a perigosa tendência do Judiciário de assumir a função de censor no país.


segundo clichê: reescrevi o post depois de ver referências do Idelber Avelar à história, em que ele também trouxe o link de onde copiei a foto acima, do blogue Vejo Tudo e Não Morro. Respeito quem acha que a exposição dos caras é linchamento, mas discordo, como discordo da censura judiciária. Exibí-los é fazer uma coisa comum em cidades pequenas, e na velha Grécia, a execração pública de quem merece repúdio da sociedade, nesse caso, quem acha que só deve tratar como gente quem pertence ao mesmo grupo social.

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