segunda-feira, 30 de junho de 2008

A cachorrada ladra passou a pata na Varig

A responsabilidade pela insolvência da VarigLog deve ser dividida pela gestão do Matlin Patterson e pela decisão judicial da 17ª Vara Cível de São Paulo. Ao afastar os sócios brasileiros, o juiz Luiz Paulo Camargo Magano colocou a empresa em situação irregular perante a Anac. Foi na gestão tutelada pela Justiça que, pela primeira vez, a frota da empresa foi paralisada pela Anac por manutenção imprópria. A demissão de quase mil funcionários ocorreu de forma sumária e, entre eles, incluem-se os mecânicos responsáveis pela manutenção da companhia. Tudo isso com a fiscalização de auditores da Justiça, que recebem salários altíssimos.

O fundo dos Estados Unidos manda na VarigLog. Lap Wai Chan continua tocando o dia-a-dia da empresa. Roberto Teixeira continua como seu advogado e recebe pela missão que lhe foi outorgada. Uma teia de "coincidências" judiciais em São Paulo garante a continuidade da burla do artigo 181 do Código Aeronáutico em beneficio de Chan e do fundo de investimentos Matlin Patterson. Enquanto isso, são esquecidos os verdadeiros protagonistas e tenta-se dar uma dimensão de escândalo político à simples atuação de um advogado, que remunerado de forma milionária, usou indevidamente o nome do amigo presidente para pressionar um terceiro escalão, que, a exemplo da mídia, acreditava em um endosso presidencial para cada passo de Roberto Teixeira e de sua família.
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