sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Defensor da tortura, Bolsonaro deve enfrentar processo na Câmara

O grande erro foi ter torturado e não matado”. Essa frase dita pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) durante bate-boca com manifestantes do Grupo Tortura Nunca Mais de Goiás e da União Nacional dos Estudantes (UNE) que protestavam na quinta (7), no Rio de Janeiro, em frente ao Clube Militar, contra ato dos militares da reserva que criticavam a posição de ministros do governo Lula a favor de punição para os crimes de tortura cometidos no regime militar, pode custar caro para o parlamentar fluminense. A liderança do PCdoB na Câmara dos Deputados debate na próxima terça (12) se ingressa com uma representação contra o deputado no Conselho de Ética da Casa por quebra do decoro parlamentar.

“Isso é uma incitação à violência e um atentado contra os direitos humanos”, reagiu a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) para quem é preciso dar uma basta no comportamento “destemperado” do parlamentar. “Não é a primeira fez que ele tem esses ataques. Em outras ocasiões já demonstrou descontrole com os seus próprios colegas de parlamento”, disse a deputada, que vai levar a proposta de representação para a reunião da sua bancada.


Vejam o texto completo no VermelhoOnline.

Um comentário:

valepensar.com disse...

Esse Bolsonaro é o retrato do fascismo sub-desenvolvido brasileiro. Grosseiro, metido a valente, e sempre tentando provocar os militares a agirem contra a Democracia. Um imbecil, que realmente ofende o decoro do Legislativo. Já devia ter sido cassado há tempos, não tivesse se acovardado por uns meses.