segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Máfia italiana classifica entre as primeiras empresas do país




Roma (Prensa Latina) A criminalidade organizada italiana faturou no ano passado 130 bilhões de euros, equivalente a quase nove por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, informou hoje o instituto demoscópico Eurispes.
Segundo revela o estudo, o maior volume de rendas da Cosa Nostra, de Sicília; Camorra, de Campania; N'drangheta, de Calabria, e Sacra Corona Unita, de Apulia, foi a causa do tráfico de entorpecentes.
Só por essa atividade, os principais grupos mafiosos italianos obtiveram um ganho anual de 59 bilhões de euros, destacou Eurispes em seu relatório resumo de 2008 sobre a sociedade desta nação européia.
Esse dado coincide com cálculos recentes do governo, os quais confirmam que o N'drangheta arrecadou 45 bilhões de euros no negócio das drogas, graças à supremacia que conquistou no controle do tráfico de cocaína no mercado europeu.
Outra entrada importante foi o tráfico de resíduos, que embora não sejam uma opção tradicional de economia mafiosa, no ano passado tornou-se na segunda fonte com dividendos de 16 bilhões de euros.
De acordo com o centro de pesquisa, outras práticas criminosas como a usura, a extorsão, o contrabando e comércio ilegal de armas ingressaram de conjunto 27 mil 400 euros.
A meridional cidade de Nápoles e Roma são, nessa ordem, as regiões de maior atividade criminosa no país. Ambas acumulam mais de três mil delitos nos últimos 20 anos.

Texto: Prensa Latina / Postado em 31/01/2009 ás 11:31


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