sexta-feira, 13 de março de 2009

Chama o Gilmar Dantas!


Bernard Maddof deu um golpe de US$ 65 bilhões no mundo. Menos de um ano depois de descoberto está preso. Ontem houve uma audiência e ele saiu de lá algemado até uma cela pequena. O juiz distrital Denny Chin considerou que Madoff poderia fugir, já que é prevista uma pena de 150 anos para ele. Madoff foi ao Tribunal com um colete à prova de bala, tal a fúria do público que cercou o local - parte deles, vítima de seus golpes.

Apesar de declaração de arrependimento, não divulgou o nome de familiares que participaram do golpe, nem de investidores que tinham recursos de origem duvidosa aplicados com ele. Maddof estava livre após pagar fiança de US$ 10 milhões. O juiz revogou a fiança.

(...) Enquanto isto, o Brasil patina na impunidade, na complacência, nas armações - como a que junta a revista Veja com a CPI dos Grampos.

No fundo, esse é o grande desafio para o Brasil aspirar a ser uma nação grande e justa: romper com esse pacto de banditismo que parece ter se consolidado nos quatro poderes do país.

Esta é a grande diferença entre os Estados Unidos e o Brasil.

A íntegra aqui, no Luiz Nassif Online.

3 comentários:

Cé S. disse...

Ótimo, fundamental, pertinente, preciso. Dá vontade de imprimir e colocar nas caixas de correio de todos os domicílios.

José Elesbán disse...

He,he, he, ... Preciso! Eu ia "postar" algo semelhante aqui, sobre o Madoff sair algemado do tribunal.
Graças ao supremo presidente Gilmar Mendes Dantas, os Estados Unidos se curvam ao Brasil. Pobres cidadãos sob um estado policial!...

zejustino disse...

Não é o Brasil que deve levar a culpa pela canalhice e pelos crimes de certos moleques que estão empoleirados na suprema corte ou no Congresso. Não fui eu, por exemplo, quem escolheu o supremo boquirroto ou aqueles papagaios que povoam as CPIs fajutas dos últimos anos. O supremo bocão foi escolhido por aquele sujeito arrogante que recebeu o banqueiro opportunista para um almoço e que, em cujo desgoverno do segundo, este último pode criar um consórcio bilionário entrando apenas com a cara-de-pau e algumas merrecas de dólares.

Pode-se até pensar naquele dito popular: "quem pariu Mateus que o balance" mas, infelizmente, aqueles que não "pariram" o tal sujeito da bôca grande e asquerosa tem a missão agora de balançar o miserável até que êle caia e se arrebente como um tomate pôdre.