quarta-feira, 15 de abril de 2009

Afinidades entre Karl Marx e Charles Darwin

Por Igor Zanoni Constant Carneiro Leão

O objetivo desta nota é apontar algumas afinidades bastante claras entre a visão de Karl Marx e de Charles Darwin sobre o homem, a natureza e a sociedade. Ambos viveram na Inglaterra vitoriana e, embora com formação e interesses distintos, aproximaram-se de forma notável na forma de ver a ciência que exerceram e na forma de se interessar pelos problemas do homem e da natureza.

Em 1859, Karl Marx publicou em Londres a Contribuição à crítica da economia política, obra de maturidade em que fazia a crítica da economia política dentro de uma trajetória que o levaria a O capital, cujo primeiro volume foi publicado em vida do autor, em 1867. Essa crítica procurava desvendar a chamada base material das sociedades industrializadas, ou seja, suas articulações internas, sua origem e leis de desenvolvimento, passo preliminar para a crítica da totalidade da sociedade burguesa, isto é, de seus aspectos econômicos, políticos, sociais e ideológicos que mantêm, entre si, relações de correspondência ou conexões de sentido.

No mesmo ano e na mesma cidade Charles Darwin publicou A origem das espécies, após uma hesitação de quinze anos nos quais meditou profundamente sobre sua experiência de naturalista a bordo do Beagle, no qual circunavegaria o globo nos anos 1930 no mesmo século. A obra tornou-se imediatamente reconhecida e divulgada de forma muito mais exitosa que a obra de Marx.


Vejam o texto completo na Com Ciência-SPBC/Labjor

4 comentários:

zejustino disse...

Prezado Zealfredo,

Encontrei mais um artigo a respeito do Marx e do Darwin. O autor aponta no artigo afinidades entre os dois pensadores. Gostei muito deste parágrafo:

"Ora, Darwin também escreve em uma época em que as Sagradas Escrituras eram usadas como fonte de saber sobre a natureza. Havia cálculos da vida humana sobre a Terra baseados no livro do Gênese e na duração da vida dos patriarcas bíblicos, o que resultava em problemas sérios para a ciência natural como uma duração improvavelmente curta do universo e das espécies, em confronto com o que se sabia sobre geologia e a formação dos fósseis ou das espécies. Assim, também Darwin parte de um silêncio sobre o valor da verdade bíblica, o que lhe devia ser penoso dado seu passado de estudante de teologia destinado a ser pároco da Igreja Anglicana e diante do ambiente pietista dominante nas cabeças bem pensantes da Inglaterra vitoriana. Porém, por seu espírito retraído, Darwin evitava polêmicas, preferindo pacientemente continuar seu trabalho e avançar na sua história natural baseada na seleção natural. Mas havia uma ponte clara entre o materialismo diante da história de Karl Marx e a postura materialista diante das ciências da vida adotada por Darwin. "

Penso que o parágrafo representa melhor o que tentei escrever num comentário anterior e, talvez, responda em parte seu questionamento a respeito da superestimação da importância da obra do Darwin. Depois de terminar meu comentário naquela vez fiquei com a orelha atrás da pulga com uma impressão danada que tinha fugido do cerne de sua questão.

José Elesbán disse...

Cá estamos novamente com isso.
A verdade é que, como crente, fundamentalista em alguns aspectos, tenho a tendência a ver com contrariedade a teoria da evolução das espécies de Darwin.

Anônimo disse...

A FARRA CONTINUA NO GOVERNO LULA...
ASSIM É MOLE!
DINHEIRO FÁCIL,PAGO PELO CIDADÃO BRASILEIRO.
Ministros licenciados voam com passagens pagas pela Câmara e pelo contribuinte brasileiro.

- O Congresso resiste em normatizar o uso das cotas de passagens aéreas pelos parlamentares, novos casos de desvios comprovam a falta de controle do Legislativo no uso do dinheiro público. Contrariando norma interna, deputados que se licenciaram para assumir vagas de ministro de Estado continuaram voando com os créditos de passagens da Casa. E, mais que isso, bancando viagens de parentes e outras pessoas.
Caso de Fábio Faria, que usou passagem da Câmara com Adriane Galisteu, será analisado pela Corregedoria,
Nessa situação estão José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Reinhold Stephanes (Agricultura) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), segundo o site Congresso em Foco, Múcio, o crédito para fazer 54 viagens, algumas para ele e muitas para assessores e parentes; Stephanes, 15 para ele, a mulher, filha e assessores; e Geddel, 4 vôos para a mulher e as filhas.
São gastos uma bagatela de R$ 80 milhões só com as passagens aéreas.
Quem paga a conta é você eleitor?
"EU DIGO NÃO Á DILMA."
URNA NÃO É PRIVADA!

zejustino disse...

????????????
Abriram a porteira do sanatório.