quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ainda Augusto Boal: Carta do MST em homenagem a Augusto Boal

Companheiro Boal,

A ti sempre estimaremos por nos ter ensinado que só aprende quem ensina. Tua luta, tua consciência política, tua solidariedade com a classe trabalhadora é mais que exemplo para nós, companheiro, é uma obra didática, como tantas que escreveu. Aprendemos contigo que os bons combatentes se forjam na luta.

Quando ingressou no coletivo do Teatro de Arena, soube dar expressão combativa ao anseio daqueles que queriam dar a ver o Brasil popular, o povo brasileiro. Sem temor, nacionalizou obras universais, formou dramaturgos e atores, e escreveu algumas das peças mais críticas de nosso teatro, como Revolução na América do Sul (1961). Colaborou com a criação e expansão pelo Brasil dos Centros Populares de Cultura (CPC), e as ações do Movimento de Cultura Popular (MCP), em Pernambuco.

Confira o texto completo no RS Urgente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ainda estou muito, muito triste.

Sinto q parte de minha adolecencia se foi c/ Boal.

Meus 1ros contatos c/ teatro, ainda na escola secundária, tinham Plínio Marcos + Nelson Rodrigues + Gianfrancesco Guarnieri + ...
tantos.

Mas Augusto Boal me tocava por motivos próprios (e coletivos).
Difícil falar qdo se perde o q se pensava eterno.

Inté,
Murilo

José Elesbán disse...

É. Grande perda.