sexta-feira, 8 de maio de 2009

O boquirroto compulsivo

O problema do Gilmar não é resistir ao clamor das ruas na defesa dos direitos individuais. Isso é mérito em juízes. O problema é tripudiar sobre a opinião pública, é a completa falta de pudor em ser Ministro do STF e empresário, em abrir os salões do Supremo para apaniguados, em usar o poder de Príncipe para pressionar juízes de primeira instância ou fazer política em Mato Grosso, em montar um conluio imoral com a mídia, aceitando endossar falsificações.

O que ele chama de coragem, tem outro nome: é desfaçatez.

Texto completo no Luis Nassif.

Um comentário:

zejustino disse...

Boquirroto compulsivo. Supremo boquirroto.
Falastrão e beiçudo. Qualidades típicas de machos do tipo franga de granja.

Na época da ditadura havia um tal ministro que a mídia esgôto adorava bajular tecendo loas a respeito da inteligência matemática e sensibilidade para o canto operístico. Esse tal ministro, banqueiro, ousou cometer uma demonstração abestalhada dos erros do Capital (Marx) em apenas uma página do Jornal do Brasil. Mereceu, obviamente, do Pasquim e de outros a devida saraivada de charges, gozações e sacanagens de praxe.

Hoje, temos o supremo boquirroto que é cantado em prosa e verso por alguns como GRAAAAAANDE conhecedor da Constituição e da macarronada jurídica que submetem o povo brasileiro. Então, tá! Basta ser bom aluno na escolinha que o sujeito já pode ser considerado como o grande herói da Pátria, o ético, o honesto, o genial e o infalível? Os brasileiros, a maioria por certo, já não cai mais nessa conversa fiada de diplomadinho. Sabemos que certos crápulas se apropriam do saber jurídico para defender causas próprias ou de seus grupos economicos-financeiros.