terça-feira, 12 de maio de 2009

O PDT morreu. Está enterrado em São Borja

Por Paulo Timm, de Olhos d’Água, Alexânia, Goiás

"(Eu) não sou nada, nunca serei nada. Aparte isso, trago em mim todo sentimento do mundo".
Fernando Pessoa

Há 30 anos um heróico grupo de adeptos do trabalhismo como o caminho brasileiro para a construção de uma sociedade democrática, reuniu-se em Lisboa com Leonel Brizola, esse e alguns dos participantes ainda no exílio, e firmaram o compromisso de reconstruir o Partido Trabalhista Brasileiro - PTB. Firmaram a Carta de Lisboa, de junho de 1979. Goiás e Brasília lá estiveram presentes pela minha assinatura. Foi um momento histórico. Inesquecível. Recomeçava naquele gesto a reconstrução do fio da história cortado pelo Golpe de 64.


Veja o texto completo em VIA POLÍTICA

3 comentários:

José Elesbán disse...

Parece que com este obituário o autor informa que o PDT está virando um PMDB menorzinho.
Mas talvez seja destino dos partidos. Em nível nacional virarem um balaio de gatos ajuntados a partir das realidades regionais.

Ary disse...

Vargas, Pasqualini, Jango e Brizola: cada um deles levou para o túmulo um pedaço do Trabalhismo. Para se ter uma ideia da decadência, no Rio Apequenado do Sul, Vieira da Cunha e Pompeo de Mattos são "referenciais".

Francisco Goulart disse...

Desde a morte de Brizola não existe mais PDT. O que ficou são memórias, alimentadas por criaturas inexpressivas, que aos poucos vão se dispersando na linha da história.