quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amanhecer em El Salvador

Por Mauro Santayana

“Aquele que for derrotado no serviço em favor dos pobres, pelo amor de Cristo, viverá como o grão de trigo que morre. A colheita chega porque o grão morre. Nós sabemos que todo esforço para melhorar a sociedade, sobretudo quando a sociedade é plena de injustiça e pecado, é esforço que Deus abençoa, que Deus quer, que Deus nos determina”.

O pregador era o arcebispo de El Salvador, dom Oscar Arnulfo Romero y Galdamez, que celebrava a missa vespertina na pequena capela do Hospital da Divina Providência, para cancerosos pobres. Em seguida, um disparo atingiu-lhe o coração. O atirador de elite, segundo se soube depois, era Álvaro Saravia, chefe de um dos mais operativos esquadrões da morte que atuavam no país. Um dia antes, em outra missa, o arcebispo se dirigira aos soldados que vigiavam a cerimônia e os exortara a não matar seus irmãos, ordenando-lhes, em nome de Deus, que não obedecessem a seus superiores.

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