quarta-feira, 10 de junho de 2009

SENHOR CIDADÃO, QUE VIDA AMARGA!

Senhor Cidadão,
eu e você
temos coisas até parecidas:
por exemplo, nossos dentes,
da mesma cor, do mesmo barro.
Enquanto os meus guardam sorrisos,
os teus não sabem senão morder.
Que vida amarga!
("Senhor Cidadão", Tomzé)

Senhor Cidadão, não adianta colocares toda tua máquina de comunicação, inclusive a mídia que te é subserviente, para embaralhar os fatos, atirando sobre funcionários, professores e estudantes da USP a culpa pela batalha campal que teve lugar na Cidade Universitária, igualzinha àquelas dos tempos ásperos da ditadura militar, quando eu e você tínhamos coisas até parecidas: pelo menos nossos ideais, da mesma cor vermelha e moldados no mesmo barro da solidariedade para com os explorados.


Vejam o texto completo do Celso Lungaretti em seu blog Náufrago da Utopia

2 comentários:

José Elesbán disse...

Pois é, Senhor Cidadão José Serra, quem te viu, quem teu vê.

José Elesbán disse...

Digo, quem te viu, quem te vê.