quarta-feira, 29 de julho de 2009

Golpe Militar em Honduras: Foi também contra Obama?

Dois fatos, três cenários, a resposta, duas premissas, duas perguntas, duas consequências e cinco conclusões.
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL DA CRISE*

Fatos: Honduras, 7.5 milhões de habitantes, um dos menores e mais pobres países da América Latina (com 60% de pobreza), chamada “Banana Republic” pelo controle absoluto que exerceu a United Fruit Company dos EUA. Base de lançamento de operações militares abertas e encobertas dos Estados Unidos contra outros países, sede da base militar estadunidense “Soto Cano” (em Palmerola) (nota 1), com uma história de golpes militares apoiados pelos EUA.

Manuel Zelaya, o presidente democraticamente eleito, teve sua casa assaltada por militares na madrugada de 28 de junho de 2009. O presidente foi sequestrado pelos militares, retirado violentamente, vestindo em pijamas, colocado em um avião, levado à Costa Rica e deixado na pista. Instala-se um governo de fato, cortam a energia, as comunicações, o rádio e a televisão da população, impõem restrições à livre mobilização e demais liberdades. A população desarmada se movimenta em oposição ao golpe, o exército reprime, dispara, assassina e fere a muitos cidadãos em protestos pacíficos e desarmados. Múltiplas violações de direitos humanos.Meus “delitos”, diz o presidente derrubado:

a.- Propor uma consulta à população sobre se ela deseja incluir uma urna nas próximas eleições presidenciais e perguntar ao povo se deseja ou não revisar a constituição da República e

b.- Promover tímidas reformas sociais. A posteriori lhe acusaram os golpistas de outros delitos, nunca apresentados como deveria ser nos marcos do estado de direito desse país. Os cúmplices imediatos, um grupo de políticos e ricos empresários. O país paralisado pela mobilização popular, os golpistas isolados pela comunidade internacional.

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