quarta-feira, 8 de julho de 2009

Honduras e a política de dupla moral dos EUA

ATÉ que o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, não retorne a Tegucigalpa com todos os poderes estabelecidos na Constituição Política do Estado desse país centro-americano, deve-se ter muito cuidado com a política de dupla moral. "Nossa América" sabe muito bem das tramóias diplomáticas da Casa Branca e da capacidade de seus organismos de inteligência para criar confusão e finalmente conseguir seus objetivos.

"A política de dupla moral" foi desenvolvida pelos EUA na década de 80 contra a Revolução nicaraguense. As duas táticas de uma mesma estratégia (derrubar o sandinismo) resultaram na combinação da guerra, cuja base militar estava em Honduras, com o impulsionamento de diálogos exigidos pelos setores opositores à intervenção militar, mas contrários ao ex-presidente Daniel Ortega. Tanto a organização e financiamento dos "contras" como a criação de espaços de diálogo serviram para desgastar o governo revolucionário. Em 1989, a FSLN perdeu o poder conquistado pelas armas em 1979.


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