terça-feira, 28 de julho de 2009

O inferno da Casa de Custódia

– Cada contêiner tinha cerca de 40 presos. O local é absolutamente insalubre. A temperatura, no verão, passa de 45 graus (...) Não há médico. Não há advogado. Não há defensoria. Não há privacidade alguma.

– Sob as celas encontramos um rio de esgoto. Na água preta e fétida encontravam-se insetos, larvas, roedores, garrafas de refrigerantes, restos de marmitas, restos de comida, sujeiras de todos os tipos. A profundidade daquele rio de fezes e dejetos chegava a 40 centímetros, aproximadamente. O cheiro era de causar náuseas.

Após tudo isso, Shecaira vislumbrou um único remédio: o pedido de intervenção federal no Espírito Santo. A casa veio abaixo. O ministro Tarso Genro o desautorizou publicamente e adotou o pragmatismo diante dos interesses políticos. Uma decisão nada republicana.

Texto completo na CartaCapital.

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