sexta-feira, 13 de novembro de 2009

INB esconde vazamento de urânio em Caetité (BA)

De acordo com denúncias encaminhadas ao Greenpeace, 30 mil litros de concentrado de urânio podem ter contaminado solo e água dos arredores da mina

Moradores de Caetité (BA) - onde está situada a mina de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que abastece as usinas Angra I e II - procuraram o Greenpeace ontem (9/11) para denunciar o vazamento de 30 mil litros de concentrado de urânio. De acordo com informações levantadas pela própria comunidade, o vazamento teria atingido 200 metros de profundidade e pode ter contaminado rios e lençóis freáticos. A operação da mina, ainda segundo os moradores, está suspensa.

Confira mais no saite do Greenpeace.

4 comentários:

José Elesbán disse...

O Greenpeace relata outros cinco vazamentos ocorridos nos últimos anos.

Eugênia disse...

O Greenpeace deveria estudar um pouco mais sobre o elemento urânio para descobrir que ele está na Terra desde muito antes da existência dos seres humanos. ]
Além disso eles deveriam saber que "concentrado de urânio" não existe em uma mina e que "30 mil litros" de qualquer coisa é praticamente impossível numa região de sertão.
É uma vergonha um órgão que eu julgava tão sério espalhar boatos tão absurdamente errôneos e assustar a população desnecessariamente.
Sou da cidade onde houve a primeira mina de urânio do Brasil e tenho orgulho em dizer isso,uma vez que contribuimos para o desenvolvimento de nosso país!Além disso,sou física;aviso que toda fonte de água é radioativa(pois a radiação está em elementos na água,solo e ar) e que a radiação do urânio natural(o que é extraído na mineração) não ultrapassa a nossa camada epitelial. Um pouco de informação não faz mal a ninguém não é mesmo?

José Elesbán disse...

Certo. E tu terias condições de dizer o que exatamente aconteceu? Ou não aconteceu nada, e devemos simplesmente desconsiderar a notícia do Greenpeace?

ROBERTO MACHADO disse...

A CORRUPÇÃO É O GRANDE MAL DO BRASIL,

ENVOLVE OS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.


Faço parte dos cidadãos brasileiros que defendem a ética e a moralização da administração pública.


Em 14 de novembro de 1994 fui readmitido a Indústrias Nucleares do Brasil-INB por decisão do Poder Judiciário, baseada no artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988, que concede anistia aos servidores punidos e demitidos por motivos políticos. Dentre os fatos que levaram-me a ser interrogado no famigerado SNI, destaco o de ter acusado, comprovando com farta documentação, irregularidades e corrupção que ocorriam no âmbito da administração da empresa em plena ditadura militar.

Em 27 de agosto de 1996, após 21 meses sendo submetido a práticas fascistas, que atentam contra os direitos humanos, por ordem do então presidente da empresa Roberto Nogueira da Franca, continuar defendendo o patrimônio público, ter manifestado minha indignação com a comercializaçao de urânio lesiva a empresa e ser signatário do processo 96.0013879.6, abaixo, impetrado na Justiça Federal do Rio de Janeiro cobrando responsabilidades da transação efetuada, sou novamente demitido da INB, desta vez com a cumplicidade das autoridadades do governo Fernando Henrique Cardoso e a indiferença do próprio Presidente da Republica, a quem relatei os contragimentos e a violência que enfrentava.

O urânio negociado com a empresa falida Nuexco, já levou a INB a gastar mais de U$ 10 milhões com a contratação de advogados, pagamento de diárias internacionais a diretores, servidores, advogados e passagens aéreas a Alemanha.

Surpreende também a ausência do Congresso Nacional na autorização da transação e no acompanhamento dos desdobramentos lesivos ao erário, assim como a atuação do Tribunal de Contas da União-TCU, Controladoria Geral da União-CGU, Advogado Geral da União-AGU e Ministério Público.

ROBERTO MACHADO

rob-machado@uol.com.br




CONHEÇA http://uraniodobrasil.zip.net/ A "TRANSAÇÃO COMERCIAL NA MODALIDADE ALUGUEL" COM URÂNIO BRASILEIRO, FIRMADA ENTRE A INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL-INB E A EMPRESA ESTRANGEIRA "EM PROCESSO FALIMENTAR" NUEXCO NUCLEAR CORPORATION, ANO 1994, NO GOVERNO DO PRESIDENTE ITAMAR FRANCO E CONDUZIDA PELO ENTÃO DIRIGENTE DA INB, ROBERTO NOGUEIRA DA FRANCA, SEM NENHUMA GARANTIA, SEGURO OU CARTA DE FIANÇA. A NUEXCO "FALIU" LOGO APÓS RECEBER O NOSSO URÂNIO, QUE NÃO FOI PAGO NEM DEVOLVIDO, SIMPLESMENTE SUMIU, CAUSANDO ENORME PREJUÍZO AO BRASIL, RESULTANDO NO PROCESSO Nº 96.0013879.6, AUTUADO EM 14 DE AGOSTO DE 1996 NA 9ª VARA FEDERAL E, POSTERIORMENTE, TRANSFERIDO PARA A 15ª VARA FEDERAL.
OS SIGNATÁRIOS DO PROCESSO, QUE CUMPRIRAM O ESTABELECIDO NO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, AGUARDAM HÁ MAIS DE 15 ANOS A APURAÇÃO E OS RESPONSÁVEIS PELOS DANOS CAUSADOS AO ERÁRIO. PORÉM, PELO TEMPO DECORRIDO, TEMEM QUE O PROCESSO TENHA VIRADO ALMOFADA E TENHAM SENTADO EM CIMA.