sábado, 12 de dezembro de 2009

Ajudem as crianças deformadas de Fallujah

5 de Dezembro de 2009
Iraq Solidarity UK
Fonte: uruknet | Tradução de Francisca Macias

Carta enviada em 18 de Outubro 2009

Para: As Nações Unidas

As jovens de Fallujah, no Iraque, vivem com terror de terem filhos, devido ao aumento do número de bebés que nascem com malformações grotescas, sem cabeça, com duas cabeças, um único olho na testa, com o corpo coberto de escamas ou sem membros. Além disso, as crianças na primeira infância, estão a deparar-se com terríveis cancros e leucemias. Estas deformações são bem documentadas, por exemplo em documentários do canal de televisão do Reino Unido SKY em 1 de Setembro de 2009, e em Junho de 2008. Através do nosso contacto directo com médicos de Fallujah, foi-nos relatado que:
Em Setembro de 2009, nasceram no Hospital Central de Fallujah 170 bebés, 24% dos quais morreram nos primeiros sete dias, e por incrível 75% dos bebés mortos foram classificados como deformados. Estes dados podem ser comparados com os dados do mês de Agosto de 2002, em que nasceram 530 bebés dos quais seis morreram nos primeiros sete dias e apenas foi relatado um defeito de nascimento.
(...)
O uso de certas armas tem repercussões terríveis. O Iraque vai-se tornar, se não se tornou já, num país onde é aconselhável não se ter filhos. Outros países irão olhar para o que tem acontecido no Iraque, e copiar o total desrespeito dos Aliados da Coligação à Carta das Nações Unidas, ao Tratado de Genebra, às Convenções de Haia, e ao Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Alguns países, como o Afeganistão, também virão a sentir os danos de longo prazo ao meio ambiente, calculados em biliões de anos, e os efeitos devastadores do urânio empobrecido e das bombas de fósforo branco.


Vejam o texto completo em TRIBUNALIRAQUE.INFO

Um comentário:

José Elesbán disse...

É. Urânio empobrecido é um problema.