sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Nobel da Paz, Obama, não assina proibição das minas terrestres

O executivo norte-americano decidiu não assinar uma convenção internacional que proíbe as minas terrestres, revelou esta terça-feira o porta-voz do Departamento de Estado. Ian Kelly afirmou que a administração Obama acabou recentemente de reapreciar a questão e decidiu não mudar a política da administração Bush.

«Decidimos que a nossa política para as minas terrestres continua em vigor», disse Kelly.

Embora oficialmente não tenha sido dada uma razão especifica, sabe-se que a revisão feita pela administração Obama incluiu a opinião de dirigentes militares.

Vejam mais em TribunalIraque.info-Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque

5 comentários:

José Elesbán disse...

O Brasil do presidente Lula também não assinou a abolição das bombas de fragmentação.
Como as minas, são armas que matam civis, e continuam matando e mutilando muito tempo depois de acionadas.

Unknown disse...

Mas há uma diferença brutal entre elas (com o perdão da palavra e com o desconto da violência final): - as minas ficam enterradas no solo e ainda podem ser acionadas muitos anos depois. Inseri um post aqui alguns meses atrás a respeito das minas que ainda prejudicam cidadãos no Vietnã (Viet Nan News). Em Angola e em Moçambique elas continuam deformando e matando cidadãos. Seria como uma continuação da guerra e da violência mesmo após o fim dos combates.

Você está certo realmente em relação à violência da bomba de fragmentação e inclusive pela sua finalidade. Essa bomba é dirigida especialmente para grandes aglomerações enquanto que a mina é pessoal apesar de seus fragmentos poderem atingir outros que estiverem próximos. Mas, a ameaça das minas é constante e dura muitos e muitos anos após o conflito. Não há paz verdadeira com a presença das minas.

Salvo engano, o filósofo Bertrand Russel (Tribunal contra os crimes de guerra no Vietnã) já denunciava as bombas de fragmentação ianques (denominadas "cachorro louco"). Essas bombas deixavam os corpos das vitimas repletos de fragmentos. Na época, lembro-me muito bem, um articulista de um jornal comentava a alta especialização dos médicos norte-vietnamitas causada pelas constantes intervenções que faziam diariamente após os bombardeios ianques.

Unknown disse...

Zealfredo,

A Luciana que aparece no comentário é a minha filha muito querida. Utilizei o computador dos filhos e não percebi o Firefox estava configurado para o nome dela nos comentários.

Zejustino

José Elesbán disse...

He, he, he, ...

José Elesbán disse...

Mas qual a posição do Brasil em relação às minas anti-pessoas?