terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Telhas destinadas a doação foram usadas pela Defesa Civil para restaurar quartéis da BM

A Defesa Civil estadual confirmou nesta segunda-feira que cerca de 2 mil telhas destinadas à doação para flagelados gaúchos foram utilizadas para restaurar quartéis da Brigada Militar.
A informação foi confirmada pelo próprio chefe da Defesa Civil, coronel Joel Prates Pedroso, em depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Alvorada.
O coronel argumentou que o material foi requisitado pelo Departamento de Logística da BM, mas ainda não apresentou documentos que comprovem a requisição. Uma das possibilidades estudadas pela Polícia Civil é indiciar integrantes da Defesa Civil por peculato (funcionário público apropriar-se ou desviar bem, em função do cargo que ocupa).
— O problema é que não se repassa material público assim, sem mais nem menos. Telha para flagelado não é telha para soldado da BM — pondera o delegado, que ainda não decidiu qual será o desfecho do inquérito.

Mais AQUI.

4 comentários:

Anônimo disse...

Servir !
Esse é o lema altivo.
A prestimosa mais uma vez vem em socorro de quem precisa.
Não foi através da casa militar que foram feitas as compras na Tok&Stok ?

Anônimo disse...

PQP ! eta governicho este ! a coisa ta de mal a pior . . . O exemplo iniciado no topo da piramide se espraia pras bases !!! armar que são apreendidas e desaparecem . . . telhas . . .

Anônimo disse...

Este é o mau exemplo que vem de cima.
Em um estado afundado em denuncias de corrupção,governadora que usa dinheiro público pra mobiliar a própria casa e uma assembléia legislativa alienada da vontade popular...qualquer comandante da brigada,certo da impunidade,não teria o menor constrangimento de se apropriar das doações.
O governo do estado, que deveria ser responsável pela manutenção dos quartéis,acaba sendo o estimulador destes desvios.

Unknown disse...

O modo tucano de governar. O tal choque de gestão. Na época do des-governo FHC era a a polícia federal com telefones cortados e viaturas sem manutenção.

É o Estado mínimo. Máximo apenas para cuidar dos interesses da burguesia e para levar repressão aos cidadãos que ousarem qualquer contestação aos déspotas esclarecidos.

O Friedman e o Hayek devem ter elaborado uma cartilhinha ou catecismo bem chinfrim mas suficiente de ser decorado pelos tucanalhas de PRIMEIRA LEITURA. E os simplórios como a des-governadora cruz credo obedecem letrinha por letrinha o manualzinho do pensamento único.