sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

boris-c-e-as-pulsoes-reprimidas


Boris C.: os Garis como Bodes Expiatórios das Pulsões Reprimidas
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O caso de Boris C. tem como chave de compreensão o preconceito e a agressividade. Pesquisando a vida desse personagem observa-se que esses dois comportamentos já se manifestavam em sua juventude, seguramente como reflexos de processos anteriores que construíram uma mente fragilizada e sujeita à sublimação constante de seus desejos. Veja-se a reportagem de 1968 revela sua filiação a organizações criminosas na juventude (1), em um tipo de gangsterismo pseudo-politizado e com forte componente de tentativa de afirmação da masculinidade. Para mim, está evidente que o recurso à violência é uma forma de construir uma imagem que oculte os verdadeiros desejos mantidos prisioneiros pelo superego.
(...)
Ao assumir a agressividade como modus operandi da sublimação, o indivíduo muitas vezes toma o caminho da construção do fetiche. Busca, assim, associar a prática da violência com objetos que, de alguma maneira, ofereçam-lhe a segurança que seu eu fragilizado não é capaz de oferecer a si próprio. Não é sem motivo, portanto, que a reportagem de sua juventude menciona que Boris C. gostava de andar armado. Se hoje não tem mais esse hábito, muniu-se de outra arma, o microfone, um outro objeto fálico que evoca o mesmo poder masculino que uma pistola.


Vejam o texto completo no blog CLOACA NEWS

3 comentários:

zejustino disse...

A leitura do texto confirma o que ouvi um dia de um colega de faculdade. Indivíduos com esse tipo de patologia, característica da quadrilha do CCC, com pulsão reprimida, são degenerados porque não assumem (ou não saem do armário, como dizem por aí). Isto é, ao contrário do que certa igrejas pregam, o homossexualismo não é definitivamente uma doença. Doença é quando o sujeito que reprime seus desejos e tem verdadeiro pavor de demonstra-los (a moral burguesa não permite) torna-se violento para mostrar para os outros que é macho (como se para ser macho fosse preciso apelar para violência). E a doença é mais grave ainda quando a violência persegue homossexuais assumidos porque estes são o espelho que os enrustidos não toleram enxergar e por isso tentam elimina-los inclusive fisicamente como é muito comum em São Paulo, por exemplo. Talvez seja por isso que os homossexuais assumidos se denominem "entendidos" ou "gays". Em ambas denominações as conotações são positivas e a segunda caracteriza a alegria por não precisar mais se reprimir e sofrer se ocultando do julgamento dos outros.

Voltando agora aos tortos do CCC. Naquela mesma época áurea dessa canalha de fascistóides e enrustidos apareceram os "famosos" esquadrões da morte. Todos os dias as manchetes dos jornais estampavam cidadãos assassinados em fotos enormes mostrando os buracos das balas. A partir deste detalhe, vai agora uma historinha verídica ocorrida na mesma época:

O E.M. depois de muitos assassinatos (execuções sumárias) resolveu colocar bilhetinhos nos "presuntos" que era uma palavra muito comum na época para designar os cadáveres dos assassinados. Num desses bilhetinhos um degenerado do E.M. escreveu alguma coisa como seu prazer em sentir que a bala de seu revólver "penetrava a carne do marginal". Um jornal do Rio, e o caso foi lá mesmo, resolveu consultar um analista e este sapecou na reportagem que os bilhetes deixados pelos membros (êpa!) do E.M. demonstravam claramente suas tendencias homossexuais reprimidas. Bastou essa declaração para o jornal e o analista receberem no dia seguinte ameaças de morte e agressões verbais terríveis, como foi posteriormente informado pelo mesmo jornal. Agora, vejam bem, a reação violenta dos degenerados do E.M. do ponto de vista da psicologia não passou na verdade de uma segunda demonstração da tese defendida pelo analista.

Anônimo disse...

TIA LÚCIA ENCHEU O CANECO COM 51
OLHA O QUE DEU:

http://www.youtube.com/watch?v=8f0Civk6Xn4&feature=player_embedded

zejustino disse...

51 e 171.

He! He! He!