quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Com robôs voadores, EUA agem como promotor, juiz e executor

Com seus drones, só muito raramente os EUA terão de responder por seus assaltos, mas a taxa de sucesso sempre poderá ser considerada alta, porque, caso um ou outro inimigo pressuposto não esteja onde o drone foi mandado para matá-lo, lá sempre estará qualquer outro ser vivo que, sim, será efetivamente morto.

Em termos globais, os EUA converteram-se em Estado líder dos assassinos globais – juiz, jurado e carrasco-executor, acima de qualquer força à qual deva explicações. Os mísseis teleguiados não tripulados fazem de nós mesmos juiz e assassinos. É evolução terrível. Para 2010, o número de mísseis teleguiados não-tripulados aumentará muito. Boa medida de precaução será observar atentamente quais outros países cuidarão de produzir seus próprios mísseis teleguiados, seguindo os passos da estrada que os EUA estão abrindo. Vivemos tempos em que todos os desenvolvimentos tecnológicos logo se espalham pelo mundo – e muito depressa.

Texto completo no Vi o Mundo, do Luiz Carlos Azenha.

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