domingo, 4 de abril de 2010

A estratégia da CIA para manipular a opinião pública europeia quanto à guerra no Afeganistão — Revelações de um documento ciático

Desde o seu lançamento em 2007, o sítio web de denúncias WikiLeaks tem sido sujeito a "actos hostis" de serviços de segurança estatais e privados por revelar casos de crime, corrupção e violência perpetrados na profundidade dos estados capitalistas.

Mas ao invés de se acovardar com as ameaças do governo ou actos abertos de violência, incluindo o assassínio de dois promotores dos direitos humanos em Nairobi, em Março último, os quais proporcionaram aos denunciantes relatórios sobre matanças extra-judiciais da polícia do Kenya, WikiLeaks virou a mesa sobre a CIA.

Em 26 de Março, o grupo publicou um documento notável que esboça a estratégia da Agência para manipular a opinião pública europeia sobre o apoio declinante à guerra no Afeganistão.
(...)
Como sabemos através de incontáveis investigações e revelações ao longo de décadas, desde o Vietname até o Watergate e desde o caso Irão-Contra à infindável "Guerra ao terror", o comércio internacional de drogas é a criada de serviço das campanhas de contra-insurgência do Pentágono, de operações da CIA e da violência das elites por todo o mundo.

O New York Times informou a 21 de Março que as lucrativas plantações de ópio do Afeganistão já não são um objectivo das operações militares. Segundo o Times, a posição dos militares é clara: "As forças dos EUA já não erradicam", como afirmou um oficial da NATO. O ópio é o principal meio de vida de 60 a 70 por cento dos agricultores em Marja, a qual foi tomada pelos rebeldes Taliban numa grande ofensiva no mês passado. O fuzileiros navais americanos que ocupam a área têm ordens para deixar incólumes os campos dos agricultores".


Vejam o texto completo em RESISTIR.INFO

Nenhum comentário: