terça-feira, 13 de julho de 2010

A liberação de presos: uma vitória silenciosa da revolução cubana

Enrique Ubieta Gómez
La isla desconocida

No dia de ontem (quarta-feira 7 de julho), o Arcebispado de Havana tornou pública a decisão do Governo cubano de liberar nos próximos meses a 52 contra-revolucionarios detidos e julgados em 2003, cinco deles de forma imediata. Como resultado dos contatos estabelecidos pelo Governo com o Cardeal Jaime Ortega, Arcebispo de Havana e Monsenhor Dionisio García Ibáñez, presidente da Conferência de Bispos Católicos de Cuba, havia sido já liberado, por motivos de saúde, outro dos sancionados.

No sistema de prisões de Cuba só é concedida licença extrapenal ao sancionado que - com independência do motivo de seu delito -, apresenta problemas de saúde que são incompatíveis com o regime carcerário. Desde 2004 se haviam beneficiado dessa política habitual outros 21 contra-revolucionários da mesma causa judicial; quadro deles viajaram para a Espanha com suas familias, como parte de um acordo com o governo espanhol.


Desde el año 2004 se habían beneficiado de esa política habitual otros 21 contrarrevolucionarios de la misma causa judicial; cuatro de ellos viajaron a España con sus familias, como parte de un acuerdo con el Gobierno español.

Vejam o texto completo em REBELION.ORG

2 comentários:

José Elesbán disse...

Muito bem. O governo cubano está libertando o pessoal e enviando para o exílio. Sinal que a dissensão não é (será) tolerada. Além disso, são todos "contrarrevolucionários". Tudo bem, faz parte.
Pelo menos outro grevista de fome não vai levar sua manifestação e depois o pessoal alegar que ele estava em greve de fome porque o governo cubano não proveu uma TV de plasma de 50 polegadas para ele.

José Elesbán disse...

Correção:

Pelo menos outro grevista de fome não vai levar sua manifestação até o fim extremo, e depois o pessoal alegar que ele estava em greve de fome porque o governo cubano não proveu uma TV de plasma de 50 polegadas para ele.