quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O caçador de partículas

Físico Alberto Santoro lidera grupo de pesquisadores brasileiros na frente internacional de trabalho no Grande Colisor de Hádrons (o LHC).

O físico Alberto Santoro costuma responder assim àqueles que lhe perguntam sobre seu local de trabalho: "É o lugar mais vazio do sistema solar. Há um vácuo monstruoso e a pressão é um décimo da encontrada na superfície da Lua. Dentro de um túnel correm os objetos mais rápidos do mundo - prótons que viajam a 99,9% da velocidade da luz e se chocam 40 milhões vezes por minuto. Além disso, é um dos locais mais frios do universo: -271ºC. Ao mesmo tempo, é um dos mais quentes. Bem mais que o Sol. Mas isso tudo é sempre pontual e muitíssimo rápido".

Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o amazonense Santoro lidera um grupo de pesquisadores brasileiros na frente internacional de trabalho no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), um túnel oval de 27 quilômetros projetado para o choque de partículas em velocidade, na divisa da Suíça com a França - um dos mais importantes experimentos da ciência contemporânea.

Vejam a entrevista no JORNAL DA CIÊNCIA-SBPC

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