terça-feira, 2 de novembro de 2010

“De repente, não mais que de repente”. E para sempre

Por Carla M.

Antes de descrever o significado do processo eleitoral de 2010 para mim, é necessário que me apresente e conte um pouco sobre a minha relação com a política.

Meu nome é Carla, tenho 34 anos. Cresci numa família de classe média (mais baixa do que alta), estudei num dos melhores colégios de Belo Horizonte (apesar de ser carioca, cresci em BH) – meus pais sempre se esforçaram para que a educação de seus filhos fosse a melhor possível. Sempre convivi com pessoas ricas, de tradicionais famílias mineiras. Contudo, isso nunca fez de mim uma adolescente fútil (por ir na onda dos colegas) ou revoltada (por não poder ter o que os colegas tinham). Muito pelo contrário, meus pais, dentro de suas limitações, nunca me deixaram faltar nada e, desde que me entendo por gente, colocaram o chão bem firme sob meus pés. Eu sempre tive a noção do tamanho dos nossos passos.

Contudo, apesar de tanta realidade e consciência sempre me rondando, preciso confessar que o posicionamento deles sempre foi um tanto reacionário… Aquele do discurso aprendido, e sempre repetido, de que “O Brasil não tem jeito…”, “Nunca vai dar certo…”, “Político é tudo igual…” (E, na maioria das vezes, era assim mesmo. Bom, estou me adiantando. Deixa eu continuar a narração sem me atropelar…).

Vejam o texto completo da Carla no blog TIJOLAÇO do Brizola Neto em "Hoje, o leitor é o autor".

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