quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sinais trocados: a mídia censora

É um sinal de decadência da imprensa escrita e da mídia dos EUA que, desta vez, a denúncia só tenha sido possível por intermédio de um site mantido por uma ONG quase clandestina, perseguida pelo Pentágono e pela Casa Branca. Mais grave ainda é que os jornais que protagonizaram o vazamento de 1971 procuram minimizar as revelações ou desmoralizar os responsáveis por sua divulgação, desempenhando o papel que há 40 anos foi de Nixon e seus capangas. E a mídia mais conservadora quer que os responsáveis pelo vazamento sejam executados ou caçados como terroristas, nada menos.

Ao se referir aos arquivos, o New York Times produziu como manchete um primor de contorcionismo: “Detidos se deram pior nas mãos de iraquianos, dizem os arquivos”. E as análises do material, de cuja veracidade ninguém duvida, foram acompanhadas por uma minuciosa tentativa de assassinato da reputação do WikiLeaks e seu editor-chefe, o australiano Julian Assange.


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