quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Tema de debate no Brasil, benefícios sociais foram fundamentais para desenvolvimento da Suécia

Kenneth Nelson não esquece sua viagem ao Brasil em novembro do ano passado. Sociólogo sueco especialista em políticas de proteção social, ele foi convidado para um seminário em Belo Horizonte onde falou sobre o modelo nórdico de redução da pobreza e desigualdade. Saiu de lá espantado com a desconfiança de que as ideias que apresentou pudessem ser aplicadas à realidade brasileira.


Vejam mais detalhes em PATRIA LATINA

Um comentário:

José Elesbán disse...

Texto interessantíssimo. Mais um trecho:

"”Foi estranho ouvir coisas como: 'Mas isso é a Europa, é bem diferente do Brasil' ou 'nunca vai funcionar aqui'. Acho que algumas pessoas têm uma visão errada da realidade europeia. A Suécia era um país muito pobre 100 anos atrás, com a maior parte da população vivendo na área rural. Mas conseguiu mudar esta situação em apenas 30 anos, graças a uma série de políticas públicas”, explicou Nelson ao OperaMundi.

O pesquisador da Universidade de Estocolmo voltou para casa tentando entender a razão da incredulidade brasileira. A explicação que encontrou foi uma possível incerteza em relação a algo novo, que ainda não faz parte do dia a dia da sociedade. Ele lembra que um dos grandes desafios da implantação do Estado de Bem-Estar Social sueco, que deu origem ao chamado ”modelo nórdico” sobre o qual falou em Belo Horizonte, foi justamente provar que políticas sociais eram uma forma de investimento em desenvolvimento, não um custo aos cofres públicos."


Grifo meu.