domingo, 13 de março de 2011

Milhares se manifestam em Portugal contra o trabalho precário

Um protesto “apartidário, laico e pacífico” pelo reforço da “democracia participativa no país”. Foi assim que os impulsionadores do movimento da “geração à rasca” descreveram a manifestação do sábado (12/03). O texto aparecia em uma carta aberta endereçada a cidadãos e organizações da sociedade civil do país. A resposta foi dada por centenas de milhares de pessoas, jovens e menos jovens de todas as classes sociais, de todas as coordenadas ideológicas, desde nacionalistas a defensores dos direitos dos homossexuais e anarquistas.

Em Lisboa, segundo os organizadores, entre 200 a 300 mil pessoas foram às ruas. Saindo da Avenida da Liberdade, os manifestantes cantavam. Entre os muitos cartazes, erguia-se um com a frase “juventude exige mais direitos e outra política”. Ouviu-se a “Tourada”, na voz de Fernando Tordo. 




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Um comentário:

José Elesbán disse...

Outro trecho:

"Poucos foram os políticos que marcaram presença no protesto do sábado em Lisboa. Discretos, misturaram-se entre a multidão ou mesmo nas margens da marcha. A esquerda parlamentar esteve representada pelos deputados Catarina Martins, José Guilherme Gusmão e Rita Calvário, do BE (Bloco de Esquerda), e Rita Rato, João Oliveira, Miguel Tiago e Bruno Dias, do PCP (Partido Comunista Português).

A comunista Rita Rato disse que a precariedade “é uma chaga social que atinge atualmente milhares de trabalhadores, mais de um milhão e meio e sobretudo jovens”. "