sexta-feira, 8 de abril de 2011

A liberdade de imprensa nos Estados Unidos

Manuel E. Yepe
auto-hermes.ning.com

A colonização informativa do império é praticamente absoluta em todo o mundo porque as informações sobre política interna ianque tem um grande protagonismo nos meios de comunicação mundiais dado que as decisões que se tomam nesse país afetam a toda a comunidade internacional e porque os Estados Unidos são o centro do sistema nervoso do sistema de comunicação mundial e as notícias que alí são geradas tem garantidas sua transmissão por todo o globo.

Isso é explicado pela amplitude no capítulo dedicado aos Estados Unidos no livro "Desinformação: Como as mídias ocultam ao mundo" de Pascual Serrano que comentei anteriormente.

Alguns acontecimentos pontuais, tais como a tragédia humana gerada pelo furacão Katrina, permitem a análise dos fatos essenciais do comportamento das mídias corporativas da imprensa na superpotência. Silenciava-se, por exemplo, que seis semanas após a catástrofe, os brancos ricos puderam voltar a suas casas e o centro comercial tinha água, eletricidade e todas as facilidades, enquanto os bairros dos negros continuavam cheios de escombros e soldados fortemente armados impediam a seus vizinhos instalarem-se nas suas.

Dos negócios da reconstrução de Nova Órleans não se havia falado ainda nas grandes mídias. Só a imprensa progressista mexicana publicou que uma lei que obrigava aos empreiteiros pagar salários equivalentes aos que predominam na região foi suspensa para que empresas com a Halliburton pagassem menos que o salário mínimo a imigrantes mexicanos e centro-americanos atraísdo para os trabalhos de reconstrução em Nova Órleans, enquanto cobravam do governo como se pagassem altos salários.


Vejam mais detalhes em REBELION.ORG

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