segunda-feira, 4 de abril de 2011

"Nem Deus, nem partido, nem amo, nem marido"

Quase uma centena de mulheres feministas tomaram a praça da Ópera de Madrid para denunciar "a homofobia e o machismo da sociedade patriarcal", em uma convocatória independente dirigida unicamente a mulheres, lésbicas e transsexuais. "Denunciamos o controle que o patriarcado e a Igreja exercem sobre os corpos das mulheres, especialmente lésbicas e transsexuais, porque são os coletivos mais criminalizados pelo clero", explicou Marcia Solanas, membro do grupo Feministas de Madrid.

Atrás de um cartaz com o lema A violência patriarcal nos mata a todos. Meu corpo é meu. Não é pecado nem delito. Feministas contra a homofobia e a misoginia eclesiástica, as mulheres reivindicaram " a sexualidade livre" fazendo ouvidos surdos aos comentários machistas de alguns transeuntes.

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Um comentário:

zejustino disse...

Abaixo, texto completo em tradução livre:

"Nem Deus, nem partido, nem amo, nem marido"

Quase uma centena de mulheres feministas tomaram a praça da Ópera de Madrid para denunciar "a homofobia e o machismo da sociedade patriarcal", em uma convocatória independente dirigida unicamente a mulheres, lésbicas e transsexuais. "Denunciamos o controle que o patriarcado e a Igreja exercem sobre os corpos das mulheres, especialmente lésbicas e transsexuais, porque são os coletivos mais criminalizados pelo clero", explicou Marcia Solanas, membro do grupo Feministas de Madrid.

Atrás de um cartaz com o lema A violência patriarcal nos mata a todos. Meu corpo é meu. Não é pecado nem delito. Feministas contra a homofobia e a misoginia eclesiástica, as mulheres reivindicaram " a sexualidade livre" fazendo ouvidos surdos aos comentários machistas de alguns transeuntes.

"Nem Deus, nem partido, nem amo, nem marido", "contra o Vaticano, poder clitoriano" e "fora os rosarios de nossos ovários" foram as consignas mais coreadas pelas manifestantes, cuja última "ação" foi há três semanas na capela de Somosaguas.

Fartas de talibãs

Como recordaram na leitura do manifesto, em 10 de março passado várias feministas foram em procissão até a capela "simbolizando o papel submisso que se outorga à mulher pela Igreja" e se desnudaram da cintura para cima. "Nossa intenção era reivindicar a reapropriação de nossos corpos e a identidade de cada uma", repetiram.

As mulheres defenderam sua atuação na capela de Somosaguas a golpe de canção, guitarra às mãos, e insistiram que "não foi violenta e nem causou nenhum dano". Seu grito de guerra era "fartas da Igreja, não queremos seguir aguentando talibãs com sotaina" e "mulher, se não lutas, ninguém te escuta".

As feministas insistiram em que "não se pode construir uma sociedade diferente e não-heteropatriarcal sem inovar em suas formas e em sua linguagem". "Somente rompendo os esquemas já estabelecidos poderemos criar novos que nos permitam renomear o mundo a partir de nós mesmas", concluía o comunicado das manifestantes.

Em KAOSENLARED.NET (http://www.kaosenlared.net/noticia/senador-kerry-afirma-estados-unidos-ha-gastado-150-millones-subversion)