quarta-feira, 4 de maio de 2011

A construção midiática do monstro Khadaffi e a "rebelião popular" líbia

Como todos sabem, a primeira vítima em tempos de guerra é a verdade, ou dito de outro modo: a primeira arma de toda guerra é a estratégia comunicativa que a justifica.

Faz pelo menos quatro anos, em dezembro de 2007, Khadafi era recebido com honras militares pelo rei da Espanha para depois instalar literalmente sua barraca no palácio El Pardo durante uns dias. O presidente Zapatero, o ex-presidente Aznar, vários ministros e até o prefeito de Madrid, que entregou simbolicamente as chaves da cidade, não deixaram passar a oportunidade de encontrar-se com êle. O porque daquela sintonia entre o coronel "revolucionário" e o establishment político espanhol, devemos busca-lo no séquito de empresários espanhóis que jantaram naquela barraca, entre eles o presidente da Cepsa (Carlos Pérez), o da Técnicas Reunidas S.A. (José Lladó), o da Cãmara de Comércio (Javier Gómez Navarro) o do Grupo Flores Valles S.A. (José Luís Flores), recebendo investimentos líbios de até 11,5 bilhões de euros 'para a economia espanhola', a maioria em venda de armas. Não só os políticos, mas também os meios de comunicação adaptavam então seu discurso aos interesses materiais da classe empresarial espanhola. Vejamos, por exemplo, o diário de maior tiragem.

Vejam o texto completo (espanhol) KAOSENLARED.NET

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