quinta-feira, 19 de maio de 2011

Supremo diz que arquivos de computadoes de Raúl Reyes não são provas em processos judiciais

A Corte Suprema de Justiça da Colômbia determinou hoje que os conteúdos dos computadores do falecido chefe das FARC “Raúl Reyes” não tem validade dentro dos processos judiciais no país, porque foram obtidos ilegalmente.

A corte considerou que esse material, que posteriormente foi utilizado em vários processos contra políticos do país, entre eles a destituída senadora Piedade Córdoba, foram colhidos por militares que não tinham funções de polícia judicial.

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2 comentários:

zejustino disse...

Vejam abaixo o texto completo deste post em tradução livre:

"Supremo diz que arquivos de computadoes de Raúl Reyes não são provas em processos judiciais

A Corte Suprema de Justiça da Colômbia determinou hoje que os conteúdos dos computadores do falecido chefe das FARC “Raúl Reyes” não tem validade dentro dos processos judiciais no país, porque foram obtidos ilegalmente.

A corte considerou que esse material, que posteriormente foi utilizado em vários processos contra políticos do país, entre eles a destituída senadora Piedade Córdoba, foram colhidos por militares que não tinham funções de polícia judicial.

Luis Édgar Devia, verdadeiro nome de “Raúl Reyes”, considerado o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), foi abatido em março de 2008, numa operação militar ilegal, apoiada pelos Estados Unidos, lançada a partir do solo colombiano ao território equatoriano, que custou a ruptura das relações entre os dois paises.

A decisão da corte de não ter em conta essas provas foi tomada na ocorrência do processo do ex-parlamentar Wilson Borja, do Polo Democrático Alternativo (PDA).

Com base no suposto material encontrado nos computadores e em memórias extraídas se estruturaram processos judiciais contra políticos por seus supostos vínculos com as FARC, no que se conhece como a “farcpolítica”.

No ano passado, a Procuradoria Geral da República destituiu Córdoba de seu cargo como senadora, inabilitando-a para exercer cargos públicos durante 18 anos, por seus supostos vínculos com as FARC.

Nesse processo disciplinar, a Procuradoria teve em conta o material extraído dos computadores de “Reyes”."

José Elesbán disse...

Também disponível no Opera Mundi.