sábado, 30 de julho de 2011

Fascismos que nunca se foram

Quando estava para completar dezoito anos, uma noite, à saida de uma discoteca, um grupo de sete jovens de minha idade me arrastou até um beco sem saída próximo e sem iluminação. Alí a surra foi tanta que passei quatro horas metido numa sala de cirurgia. O motivo? Levar em meu relógio um adesivo com a bandeira republicana. Eram outros tempos. Ou não?

Aqueles garotos pertenciam a familias Vigo com nome e poder, vinculadas de alguma forma com a extrema direita, razões pelas quais apesar da denúnica e de minhas lesões serem reconhecidas como graves por um médico forense da polícia, o sete contra um deu saldo sem a menor consequência para os agressores.

É claro que já antes daquele fato eu simpatizava com idéias de esquerda, mas ser vítima de um ato covarde e brutal como esse, não fez mais que reafirmar meu aborrecimento em relação aos ideais fascistas e entender até que ponto seus defensores poder ser indivíduos perigosos. 

Vejam o texto original em ALASBARRICADAS.ORG ou uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION

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