sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Eu, robô Pioneiro da ficção científica, A Guerra das Salamandras antevê um mundo dominado pela globalização e consumo

Roberto de Sousa Causo
Publicada originalmente em 1936, A Guerra das Salamandras (Vàlka s Mloky) é uma obra de gênio, que captura muito do clima social e político do período do entreguerras. Seu autor, o tcheco Karel Čapek (1890-1938), é famoso por ter criado a palavra “robô” na peça R.U.R., de 1920, encenada pela primeira vez no Brasil em 2010, com direção de Leonel Moura.
Os robôs de Čapek, porém, são seres produzidos artificialmente e dotados de componentes orgânicos, conceito que a ficção científica firmaria mais tarde como “androide”. “Robô” veio do neologismo tcheco “robota”, sugerido a Karel por seu irmão Josef, e significa “trabalhador em regime de servidão”. Os androides da empresa norte-americana que os produzem são símbolos da exploração do trabalho, e a peça termina com uma destrutiva e malfadada revolta dos seres artificiais. 

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