sábado, 10 de setembro de 2011

A revolução em andamento na Islândia

Cinco anos de um regime puramente neoliberal fizeram da Islândia (população de 320 mil pessoas, sem exército), um dos países mais ricos do mundo. No ano de 2003, todos os bancos do país foram privatizados e, num esforço para atrair investidores estrangeiros, ofereceram empréstimos em linha, cujos custos mínimos lhes permitiram oferecer taxas relativamente altas de rendimentos. As contas, chamadas de “icesave”, atraíram muitos pequenos investidores ingleses e holandeses; mas, à medida que os investimentos cresceram, isso também aconteceu com a dívida dos bancos estrangeiros. Em 2003, a dívida da Islândia era igual a 200 vezes o seu PIB, mas em 2007 ela chegou a 900 vezes. A crise financeira mundial de 2008 foi o golpe de graça. Os três principais bancos islandeses, Landbanki, Kapthing e Glitnir, quebraram e foram nacionalizados, enquanto que a coroa islandesa perdeu 85% do seu valor em relação ao euro. No final do ano, a Islândia se declarou falida.

Contrariamente ao que se poderia esperar, a crise deu lugar à recuperação dos direitos soberanos dos islandeses, através de um processo de democracia direta participativa, que finalmente conduziu a uma nova Constituição, mas depois de muita dor.

Crise (permanente) na Cultura

Oito meses do governo Dilma e o Ministério da Cultura continua a ser destaque. Triste destaque, diga-se de passagem. Diferente dos oito anos da gestão Gilberto Gil/Juca Ferreira. A evidência nestes meses vai para a falta de uma política cultural que enfrente os desafios contemporâneos e que amplifique e aperfeiçoe o caminho aberto e construído durante o governo Lula.
Na semana última, a saída da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, seguido de um ti-ti-ti em torno de outras demissões e desentendimentos, tomou conta das redes sociais.
Desde o anúncio da indicação do nome de Ana de Holanda foi intensa a discussão em função da insatisfação sobre a sua nomeação para o MinC, especialmente nas redes sociais e, logo depois, na mídia em geral. Tão logo assumiu, antes mesmo da equipe toda montada, o novo-velho MinC retira o selo Creative Commons (CC) de sua página e cria a primeira grande crise. Ato simbólico e que gerou imediata reação de brasileiros e estrangeiros. Isso porque, ao longo dos oito anos anteriores, o que se viu foi uma política cultural que transcendeu a dimensão da cultura pura e simples e foi muito além da ideia de cultura-espetáculo.


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País tem espaço para contratar mais servidores federais, avalia Ipea

A contratação de 155,8 mil servidores civis federais ao longo do governo Luiz Inácio Lula da Silva não representou um inchaço do funcionalismo, mas apenas uma recomposição – e, mesmo assim, incompleta. Os 630,5 mil servidores civis na ativa registrados pelo Ministério do Planejamento em janeiro deste ano constituem um contingente positivo, mas que ainda deveria ser elevado, avaliam os economistas José Celso Pereira Cardoso Junior e Roberto Nogueira, em estudo divulgado há instantes pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A forte incorporação de novos trabalhadores no serviço público federal, no entanto, não acarretou em aumento dos gastos com salários, segundo o Ipea. De acordo com Junior e Nogueira, os gastos com pessoal não “saíram do controle” do governo. Os economistas partem da comparação anual entre as despesas com pessoal e a evolução da receita corrente líquida. Em 2010, as despesas com funcionários públicos federais corresponderam a 18,7% do total arrecadado pela União. Ainda que o resultado seja muito superior aos 15,7% registrados em 2005, a relação, apontam os economistas, “permaneceu praticamente constante ao longo da primeira década de 2000, num contexto de retomada relativa do crescimento econômico e também da arrecadação tributária”.

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Honduras (II): Em dois dias, dois membros da resistência são assassinados

Um grupo de pistoleiros assassinou, na quinta-feira (08/09), em Porto Cortés, norte de Honduras, o comunicador Medardo Flores, membro da FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular) e trabalhador de uma emissora de rádio. O crime aconteceu um dia depois do assassinato de Emmo Sadloo, animador e personagem simbólico da resistência popular.

Flores era militante do movimento Bloque Popular (que integra a FNRP) e trabalhava na Radio Uno, de San Pedro Sula. Converteu-se no 15° jornalista a ser assassinado nos últimos 18 meses em Honduras. O não esclarecimento desses casos e a impunidade tornaram Honduras um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo.


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Honduras (I): Zelaya lamenta assassinato de um dos símbolos da resistência hondurenha

O ex-presidente de Honduras, Manuel Zelaya, repudiou nesta quinta-feira (08/09) o assassinato de Mahadeo Roopchand Sadloo, ativista da FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular). Sadloo, mais conhecido como Emo, era um dos mais próximos colaboradores de Zelaya. Ele foi morto a tiros na quarta-feira (07/09) por um suposto matador de aluguel e, segundo relatos de parentes, chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
  
Zelaya disse, em declarações à emissora hondurenha Radio Globo, que irá se reunir com dirigentes do movimento social para decidir sobre ações de protesto ao assassinato. "Nós repudiamos de uma forma muito enérgica e com muita indignação este crime", disse.

 Ele afirmou acreditar que a morte do companheiro tenha sido encomendada e seja "um atentado direto" contra seu agrupamento político. "Nos sentimos agredidos com este crime contra Emo, nosso grande amigo que deixou de existir, mas pelo qual iremos chorar para sempre."


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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“Washington promoveu una Operação Condor mundial”

Nos 10 anos transcorridos desde os atentados do 11 de setembro, Washington desencadeou uma “Operação Condor estadunidense” em escala global, promovendo guerras contra vários países, supressão da dissidência interna, espionagem doméstica e anulação de garantias constitucionais, liberdades civis e direitos humanos. A avaliação é do advogado constitucionalista Michael Ratner, presidente do Centro para Direitos Constitucionais (CCR). "Os EUA mudaram de uma maneira fundamental desde o 11 de setembro", diz.

A matemática macabra do 11 de setembro

A resposta dos EUA ao ataque contra o World Trade Center engendrou duas novas guerras e uma contabilidade macabra. Para vingar as mais de 2.900 vítimas do ataque, algumas centenas de milhares de pessoas foram mortas. Para cada vítima do 11 de setembro, algumas dezenas (na estatística mais conservadora) ou centenas de pessoas perderam suas vidas. Mas essa história não se resume a mortes. A invasão do Iraque rendeu bilhões de dólares a empresas norteamericanas. Essa matemática macabra aparece também no 11 de setembro de 1973. O golpe de Pinochet provocou 40 mil vítimas e gordos lucros para os amigos do ditador e para ele próprio: US$ 27 milhões, só em contas secretas.

Harold Bloom: O atual momento nos EEUU é parecido com o da Alemanha nazista

O teórico e crítico literário ianque Harold Bloom afirmou que o atual momento nos EEUU é parecido com o da Alemanha nazista dos anos 30 do século passado.

Harold Bloom, um dos críticos literários mais famosos e reconhecidos internacionalmente, imprime em suas obras uma visão pessoal da natureza e o valor da literatura, buscando novos caminhos para a interpretação dos textos.

Bloom, que concedeu uma entrevista ao diário El País da Espanha, afirmou que o livro A Histório do Declínio e a Queda do Império Romano, de Edward Gibbon, é um texto profético.

Texto original em CUBADEBATE e uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ORION

Charge do Vicman vista em REBELION.ORG de 08.09.2011

Otan admite erro em morte de repórter da "BBC" no Afeganistão

A Otan reconheceu nesta quinta-feira que suas tropas mataram por engano um repórter do canal de televisão inglês "BBC" no Afeganistão que foi confundido com um insurgente, confirmou um comunicado da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) divulgado em Bruxelas.

Ahmad Omid Khpalwak recebeu um tiro de um membro da Isaf que o confundiu com um rebelde prestes a detonar uma bomba, acrescentou a nota.

O fato aconteceu no último mês de julho durante operações da Isaf na cidade de Tarin Kowt, ao sul da província afegã de Uruzgan.





Notícia da EFE, disponível no UOL

Congresso argentino ratifica criação do Banco do Sul


O Congresso Nacional argentino aprovou, nesta quarta-feira, o projeto que ratifica a criação do Banco do Sul, que conta com participação de sete dos países que integram o bloco Unasul - Brasil, Argentina, Bolívia, Uruguai, Venezuela, Equador e Paraguai.
A medida foi aprovada por unanimidade pelos 210 deputados do Congresso, depois de já ter recebido o aval do Senado.
Por conta disso, a medida já ganha caráter de lei na Argentina, mas ainda depende da aprovação dos Congressos de outros integrantes do grupo de países, como o Brasil, para entrar em vigor.
A criação do Banco do Sul agora já foi aprovada pelos Congressos de quatro dos sete países fundadores da instituição: Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina.

Deputado denuncia espionagem da PM (em MG)

Imagine a situação: o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ordena à Polícia Federal que membros da corporação à paisana sigam e grampeiem líderes da oposição ao Governo Federal. Desconfiados, os oposicionistas arquitetam um flagrante – com a participação de uma equipe de televisão – e abordam um suposto araponga dentro de um veículo “placa fria” a cerca de 50 metros da porta do quartel-general do partido. De que maneira a mídia abordaria o caso? Esse é o questionamento feito pelo deputado estadual mineiro Rogério Correia (PT) diante da apatia da imprensa do estado em noticiar uma denúncia de espionagem contra o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE). “Saíram notícias, mas a imprensa se esquiva de pedir por investigação e averiguação do ocorrido”, diz ao site de CartaCapital o deputado petista, criticando o modo brando como os meios de comunicação de Minas Gerais lidam com as denúncias.




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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"Washington promoveu uma Operação Condor global"

A resposta do governo ao ataque de 11 de setembro, qualificando-o como um ato de guerra e não criminal mudou o panorama interno e externo. “Assim que Bush fez seu discurso sobre as ‘cruzadas’ poucos dias depois do 11 de setembro, algo que estava carregado de um tremendo significado para muçulmanos e cristãos, sabia-se que o atentado seria tratado como um ato de guerra, com o que o governo assumiria poderes muito maiores dos que tinha para perseguir e deter pessoas no estrangeiro, assim como para promover a espionagem doméstica, tudo como se fosse uma guerra”, explicou Ratner.

Para Ratner, um aspecto desta guerra é o que denomina “Operação Condor estadunidense”, e explica: “É essencialmente o que fez Pinochet, mas de um modo muito mais amplo, capturando pessoas em qualquer esquina do mundo sem ordem ou processo judicial para colocá-las em centros de detenção clandestinos no mundo, não somente em Guantánamo, mas também na Romênia, Polônia, Lituânia, Tailândia, além de prisões especiais no Afeganistão. Isso está caracterizado pela captura de pessoas em qualquer parte do mundo e, depois de mantê-las incomunicáveis, sob Bush, torturá-las e encarcerá-las por tempo indefinido. E se chegam a ir a julgamento, isso ocorre diante de um tribunal militar.







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Palestinos lançam campanha oficial para obter reconhecimento na ONU


A ANP (Autoridade Nacional Palestina) iniciou oficialmente nesta quinta-feira (08/09) sua campanha para obter reconhecimento na ONU como Estado membro de pleno direito, pedido que apresentará na Assembleia Geral da organização no final de setembro.
Em carta entregue no escritório do secretário-geral da ONU em Ramala, a ANP anunciou o início da campanha e conclamou os líderes da comunidade internacional a fazerem esforços "para que o povo palestino alcance suas justas reivindicações".
A carta menciona que, entre as medidas previstas com o fim de obter o respaldo internacional, estão uma série de atos pacíficos marcados para antes de 21 de setembro, quando será inaugurado o período de sessões da Assembleia Geral da ONU em Nova York. 


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Morte de iraquiano manchou Exército britânico


Por Peter Griffiths

LONDRES (Reuters) - Soldados britânicos bateram até a morte em um civil iraquiano em um ato de "violência brutal e não justificada", que deixou uma "mancha muito grande" nas Forças Armadas da Grã-Bretanha, concluiu um inquérito nesta quinta-feira.

O ex-juiz William Gage, que liderou a investigação de três anos, disse que oficiais de alto escalão deveriam ter feito mais para evitar a morte, em 2003, de Baha Mousa, funcionário de um hotel, e as agressões de soldados britânicos contra outros nove detentos no Iraque.

Mousa, de 26 anos, foi diversas vezes chutado e espancado durante um período de 36 horas, enquanto era mantido em um bloco de detenção em uma base militar britânica na cidade de Basra, sul do Iraque.
Encapuzado e algemado, ele sofreu 93 ferimentos visíveis, incluindo um nariz quebrado, costelas quebradas e contusões ao longo do corpo, apontou o inquérito.

Um soldado britânico, o cabo Donald Payne, vangloriou-se em frente aos colegas por ter conduzido um "coro" ao bater em Mousa e nos demais prisioneiros a ponto de eles chorarem em sequência, de acordo com a investigação. Outro soldado disse que, na manhã seguinte à prisão, os detentos pareciam ter sofrido um acidente de carro.

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Por que Joseph Stalin pactuou com Adolf Hitler?

Miguel Ángel del Pozo
Publicación Barómetro

O historiadores tem refletido sobre algumas realidades históricas que tem se desenrolado no acontecer internacional com suas incidências nas relações internacionais tanto pelos próprios conteúdos daquelas realidades como pelas consequências que, evidente e objetivamente, incidem nos desenvolvimentos históricos globais e, portanto, na geopolítica e geoestratégia internacionais. Referimo-nos a decisões políticas passadas por um determinado ator buscando a consecução e/ou seu desenvolvimento segundo finais pré-determinados que buscariam consolidar a preeminência e controle de poderes em suas relações com outros atores internacionais. Quiçá haja sido uma dinâmica histórica que as "potencias temporais" tenham exercido em suas expansões tanto de caráter imperial como sub-imperiais; por exemplo, em datas recentes, as decisões tomadas por Washington são profundamente diferentes das tomadas em Paris, Roma, Madrid e Londres quando nos referimos ao "caso Líbia" logo que se "protegeram" sob o teto da OTAN. O mesmo se poderia propor para os casos do Iraque, Afeganistão e o da Síria "em pleno desenvolvimento".


Vejam o texto original em REBELION.ORG e uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION

Wikileaks: Fala-se de tudo, menos da execução das crianças manietadas.

4 Septiembre 2011

David Ballota
Nación Red

Em fevereiro, dois jornalistas do The Guardian, David Leigh e Luke harding, único jornalista ocidental expulso de Moscou depois da guerra fria, publicaram no livro "Wikileaks. Inside Julian Assange's War on Secrecy" como o australiano facilitou-lhes a contra-senha para acessar os documentos da organização.

Assange escreveu para Leigh num pedaço de papel e lhe disse: "Esta é a contra-senha, mas você deve introduzir uma palavra adicional quando escrevê-la. Deves por "Diplomatic" antes de "History". Você se lembrará?".


Vejam o  texto original em  NACIÓN RED ou uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION

José Paulo Bisol está vivo, passa bem e continua a pensar, para nosso gáudio

"E sempre que acontece um golpe de direita, a primeira força que se coloca do lado desse golpe, que é utilizada por esse golpe, é a Igreja. A segunda é a Justiça. Essas duas entidades são a coisa mais triste que existe na história da humanidade. Eu estava lá na Justiça. Meu professor de Direito Constitucional foi o Paulo Brossard. E o sujeito armou a derrubada do Jango! Ele me ensinava Direito Constitucional! Depois, durante o governo militar, ele foi, no Congresso, o “representante máximo da democracia”. Do outro lado estava um militar, o Jarbas Passarinho. Esse Brossard, um “modelo de democracia” – democracia virou brincadeira neste país, sabe? Um sujeito que armou a queda: “Não podia, Jango não pode”. Uma mera adversidade política explica qualquer ato moral. Quer dizer, o cara deixa de ser constitucional no “Jango não pode”. Não sou a favor nem contra o Jango. Não é isso. Só que ele não era comunista e todo mundo sabe disso. E, de repente, o professor de Direito Constitucional está contra a Constituição, porque ele é contra o Jango. Que valores são esses? Parece que a Constituição tem uma importância tremenda, mas o que tem a importância é o seu jogo partidário. Entende o que eu quero dizer? Decepção profunda…
[...]
Sul21 – E o senhor ficou esperando um convite do Brizola para entrar no PTB ou já no PDT?

Euro: a crise nomeia as tarefas, o dinheiro não obedece e não há ninguém para domá-lo

O euro esfarela desde o início da crise mas nesta segunda feira ensaiou estrebuchar. A União Européia praticamente não faz mais jus ao nome. O laço monetário que a sustentava deixou de ser um trunfo para se consolidar em algoz. A Grécia, submetida à terapia ortodoxa para permanecer na esfera do euro, naufraga numa recessão que deixará de pé apenas as ruínas antigas, no dizer dos oposicionistas. O PIB deve cair 5,5% este ano. O descrédito do país é tamanho que os credores exigiam ontem taxas de juros de 50% para rolar a dívida grega por mais dois anos.

Essa é a síntese do pacote de arrocho imposto pela Alemanha e o BCE que deveria escalpelar a sociedade para devolver a confiança aos investidores. A crise na Grécia já é abertamente política: governo, credores e sociedade não se entendem. A exemplo do impasse grego, a Itália patina nas mãos de credores que não confiam mais na solvência de um país que deve 120% do PIB, mas se mostra incapaz de arrecadar mais impostos da plutocracia, depende apenas de arrocho sobre os assalariados, tem um governante que se chama Berlusconi e está às voltas com uma greve geral que deve paralisar o sistema de transportes nesta terça.





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Palestinos e israelenses, unidos pela Palestina

As lutas populares palestinas têm contado, ao longo da história, com fieis apoiadores israelenses. São pessoas de todas as idades, profissões, formações, religiões e preferências políticas que defendem os direitos dos palestinos e se colocam radicalmente contra o sionismo e suas políticas de ocupação, colonização, exclusão, militarização, violência e opressão.

Esse apoio aos palestinos já lhes valeram perseguições, detenções, prisões, ferimentos graves, processos na Justiça israelense, ameaças. Alguns foram obrigados a deixar o país, por estar na “lista de inimigos” que o governo sionista atualiza periodicamente, impedindo a seus cidadãos o acesso ao trabalho ou ao estudo.





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Comissão Europeia diz que plano de austeridade é insuficiente para Espanha


A Comissão Europeia afirmou nesta segunda-feira (05/09) que as medidas de austeridade não serão suficientes para combater o enfraquecimento do crescimento em países como a Espanha.

"A austeridade por si só não vai solucionar os desafios de economias que estão submetidas à maior pressão, como é o caso da economia espanhola", declarou à imprensa o porta-voz econômico da Comissão, Amadeu Altafaj.

Segundo o porta-voz, essa austeridade "tem que vir acompanhada necessariamente de reformas econômicas para que haja mais crescimento e mais emprego", como evidencia o arrefecimento do crescimento na UE (União Europeia) que a Comissão espera para a segunda metade do ano. 


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Cuba não reconhece rebeldes e retira diplomatas da Líbia

Cuba anunciou, neste domingo (04/09), a retirada da sua missão diplomática da Líbia, reiterando que não reconhece o Conselho Nacional de Transição como autoridade nacional.

"A República de Cuba não reconhece nem o Conselho Nacional de Transição nem qualquer outra autoridade de transição; ela só vai reconhecer o governo que será criado no país de forma legítima e sem interferências estrangeiras", afirmou o Ministério das Relações Exteriores do país através de comunicado.

A declaração acusa também a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) de matar milhares de civis durante ataques aéreos sobre o país e violar as resoluções da ONU ao atacar instalações civis e fornecer armas para os rebeldes. O comunicado também denuncia que a aliança vem tentando criar condições semelhantes para uma intervenção militar na Síria, que também foi atingida por um levante popular. 





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