segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Desigualdade para Todos: a história de como o capitalismo abandonou a classe média pode vir a ser o fenómeno do ano

Há bastante tempo que o economista norte-americano Robert Reich vem repetindo uma mensagem: os 400 americanos mais ricos têm, em conjunto, tanto dinheiro como os 150 milhões de americanos mais pobres. Agora Reich encontrou uma plataforma ideal para que esta mensagem chegue a mais gente. O documentário – “poderoso”, chamou-lhe o The Observer –Inequality for All (Desigualdade para Todos), que passou no Festival de Sundance, nos EUA, tem Reich como figura central e as suas ideias como fio condutor para contar a história da desigualdade económica que não tem parado de aumentar.


Confira no Público português

Um comentário:

José Elesbán disse...

Outro trecho:

"No trailer, Reich aparece a explicar que uma forma fácil de medirmos as desigualdades é através da comparação entre o salário do trabalhador americano médio e o de um americano num dos lugares de topo. Um gráfico animado começa a comparação em 1978, ano em que um trabalhador médio recebia cerca de 48 mil dólares, enquanto alguém que fizesse parte do 1% no topo receberia algo como 393 mil dólares.

O gráfico avança depois rapidamente para o ano de 2010: o trabalhador médio ganha menos do que ganhava em 1978 (33 mil dólares), enquanto o do topo ganha 1101 mil dólares. No final Reich repete: “Pensem nisto, hoje 400 pessoas têm tanta riqueza como 150 milhões, metade da população americana”. E mais: os seis herdeiros da cadeia de distribuição Walmart possuem uma fortuna maior do que a do conjunto de 33 milhões das famílias americanas mais pobres."