quinta-feira, 28 de março de 2013

E se Nikita Kruschev e o público soviético não fossem grosseiros?



Salvador López Arnal

Harvey Lavan Van Cliburn nasceu em Shreveport, Louisiana, em 1934, e faleceu recentemente, em meados de março, aos 79 anos de idade, em sua casa em Forth Worth (Texas) [1].
Foi um pianista de grande talento, especializado no repertório romântico e no romantismo tardio. Filho de um trabalhador da indústria petrolífera que se estabeleceu em Kilgore, uma localidade texana, quando ele tinha seis anos. Antes, aos três anos, começou a receber lições de piano com sua mãe, Rilda Bee O'Brian, que, por sua vez, "havia recebido aulas nada mais nada menos que de Arthur Friedheim, um dos discípulos prediletos de Fraz Liszt". Aos 12, Harvey Lavan Van Cliburn ganhou um concurso de nível estadual que o permitiu debutar com a orquestra sinfônica de Houston. Aos 17 anos ingressou na escola Juilliard de Nova York, "onde se aprofundou no conhecimento da grande tradição romântica russa com Rosina Lhevinne". Aos 20, já havia ganhado um dos prêmios internacionais mais prestigiosos da época, o Leventritt (que nas três edições prévias havia declarado deserto).
Sua -digamos e sem expressar bem- vitória no primeiro concurso internacional Tchaikowski, celebrado em Moscou, em 1958, o converteu num "herói cultural" ianque. Eram tempos de forte e dura luta política-cultural na muito e muito mesmo quente guerra fria. 

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                      NEBULOSA.DE.ÓRION (tradução livre)

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