quinta-feira, 11 de abril de 2013

Coreia do Norte usa ameaças para reduzir miséria do povo


Cão que ladra não morde. O velho dito popular explica bem a estratégia política da Coreia do Norte. Apesar da retórica exagerada, o ditador Kim Jong-un não vai lançar um ataque contra Coreia do Sul e Estados Unidos, segundo especialistas ouvidos pelo R7. Mas as ameaças de Kim não são apenas latidos estridentes e teriam dois objetivos: sacramentar seu poder internamente e conseguir comida para aplacar a miséria da população.
O jovem líder norte-coreano assumiu o país em dezembro de 2011 em meio a uma séria crise alimentar — problema que se arrasta desde a década de 1990, quando milhares de pessoas morreram de fome.
No país de Kim, dois terços da população de 24 milhões de habitantes correm o risco de falta de alimentos, segundo a ONU. E 28% das crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição crônica.
Diante de um cenário que derrubaria qualquer governo no mundo, a resposta do regime comunista de Pyonyang foi subir o tom das ameaças.

Mais no R7.

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