segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Tradição familiar da política brasileira, que remonta à colonização, deve manter-se na eleição de 2014

Em todos os Estados brasileiros, os partidos se preparam para as eleições de 2014. Nesse processo, nomes surgem como possíveis candidatos na disputa para cargos no Executivo e Legislativo, nacional e estadual. Eles possuem sobrenomes já conhecidos pela população brasileira, como é o caso dos prováveis candidatos à Presidência da República, Aécio Neves e Eduardo Campos, netos de figuras emblemáticas na recente história política brasileira.

Sarney, Magalhães, Calheiros, Alves, Maia, Bornhausen, Richa e Barbalho. Os filhos dessa famílias tradicionais da política brasileira nasceram e cresceram em um ambiente cercado por tios, primos, avós que "fizeram carreira" como políticos.
Porém, o que pode ser entendido como um caminho natural é, segundo especialistas, a expressão dos traços oligárquicos que sempre estiveram presentes na política brasileira.
Segundo o cientista político e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Michel Zaidan, essa família política, na verdade, tem origem na família patriarcal colonial, matriz da formação do Estado brasileiro. "É como Gilberto Freyre aborda em sua obra: a família patriarcal é a dominação primeira do Brasil e se pode perceber a sobrevivência desse grande patrimonialismo até hoje na política brasileira", diz. 

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