sábado, 14 de setembro de 2013

Síria nega atendimento médico como tática de guerra, diz ONU

Forças do governo sírio atacaram deliberadamente hospitais, atingiram hospitais de campanha com ataques aéreos e impediram feridos e doentes de receber atendimento médico, disseram investigadores de crimes de guerra nesta sexta-feira (13).
Em um relatório especial, os investigadores disseram que as forças do ditador Bashar Assad conduziram uma campanha por meio da utilização "a negação de tratamentos médicos como arma de guerra é uma realidade distinta e chocante da guerra na Síria."
"As provas colhidas pela Comissão levam a uma conclusão alarmante: as forças do governo têm como política negar os tratamentos médicos daquele que estão nas zonas controladas pela oposição", aponta o relatório temático da comissão.

Confira no UOL Notícias

Acusados de estupro que comoveu Índia são condenados à morte

O juiz Yogesh Khanna sentenciou à pena de morte nesta sexta-feira (13) os quatro acusados pelo caso do estupro coletivo seguido do assassinato de uma jovem estudante em dezembro do ano passado e que comoveu o país.
O juiz justificou a condenação ao afirmar que o estupro seguido de morte é um "caso extraordinário entre os extraordinários", classificação usada na Índia para crimes bárbaros e traição.
"Este caso exige um castigo exemplar com a morte. Nestes tempos em que os crimes contra as mulheres estão aumentando, os tribunais não podem fechar os olhos", disse Khanna.
O juiz acrescentou que o estupro "comoveu a consciência coletiva" do país. Após escutar a sentença, um dos acusados, o monitor escolar Vinay Sharma, começou a chorar, enquanto muitos dos presentes na sala aplaudiam.

Egito prorroga estado de emergência até novembro

O governo interino do Egito prorrogou por mais dois meses o estado de emergência. Na prática, a medida se estenderá até o fim de novembro. O estado de emergência está em vigência no país há um mês e meio. Em julho, o presidente Mohamed Mursi foi destituído do poder pelas Forças Armadas e substituído por Adly Mansour. As manifestações nas cidades egípcias aumentaram e a violência também.

O estado de emergência foi decretado em 14 de agosto, no mesmo dia em que o Exército reagiu a dois protestos de simpatizantes de Mursi, no Cairo, deixando mortos e feridos. As manifestações de simpatizantes e contrários do antigo governo se tornaram frequentes no país, gerando reações do governo.


Confira no Correio do Povo

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Debate político ofusca desastre humanitário na Síria

Elas são a razão subjacente e, paradoxalmente, um dos fatores menos citados na discussão sobre uma possível intervenção militar na Síria: as vítimas de um desastre humanitário que já dura dois anos e meio.

A ONU calcula que o número de mortos desde o início da guerra civil síria supera 100 mil - mais de 1,4 mil só nos ataques com armas químicas no dia 21 de agosto, segundo os EUA - e cerca de 2 milhões de pessoas se aglomeram em campos de refugiados nos países vizinhos.


Leia mais na BBC Brasil, disponível no UOL.

Rússia propõe plano em quatro etapas para entrega das armas químicas da Síria

A Rússia propôs aos Estados Unidos um plano em quatro etapas para a destruição das armas químicas da Síria, que começaria com a adesão de Damasco à Organização para a Proibição de Armas Químicas, informa a imprensa russa.
O plano de Moscou pretende evitar uma ofensiva militar dos Estados Unidos em resposta a um ataque com armas químicas em uma área controlada pelas forças rebeldes perto de Damasco, que segundo os países ocidentais foi cometido pelo regime sírio.


FIM – O testamento de Salvador Allende (1908-1973)

Com o La Moneda bombardeado por caças e tanques, Salvador Allende pronunciou sua derradeira mensagem aos chilenos, pelo último meio que lhe restava, a Radio Magallanes _antenas de outras emissoras já haviam sido destruídas.
Foi como se Getulio Vargas, em vez de deixar uma carta testamento em 1954, a tivesse lido ao vivo, com o Palácio do Catete sob o ataque dos militares golpistas.
Antes do sacrifício, Allende começou, 40 anos atrás: “Compatriotas, esta será seguramente a última oportunidade em que eu poderei me dirigir a vocês”.
Referiu-se aos generais que o enganaram: “Minhas palavras não têm amargura, e sim decepção”.
Resistiu: “Diante desses fatos, só me cabe dizer aos trabalhadores: eu não vou renunciar. Colocado em uma encruzilhada histórica, pagarei com minha vida a lealdade do povo”.
“A história é nossa e a fazem os povos”, declarou.
Agradeceu a quem o levara ao governo: “Trabalhadores da minha pátria, quero lhes agradecer a lealdade que sempre tiveram, a confiança que depositaram em um homem que só foi intérprete de grandes anseios de justiça, que empenhou sua palavra de que respeitaria a Constituição e a lei, e assim o fez”.
Nomeou os pais do golpe: “O capital estrangeiro, o imperialismo, unido à reação, criou o clima para que as Forças Armadas rompessem com sua tradição…”.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Como a NSA acessa dados de smartphones

A NSA, agência de inteligência dos Estados Unidos, tem tirado proveito do boom dos smartphones. O órgão desenvolveu a capacidade de "hackear" iPhones, aparelhos equipados com o sistema Android e até mesmo BlackBerrys, que, segundo se acreditava, eram dispositivos especialmente seguros.
(...)
(...). De acordo com documentos internos da NSA, que fazem parte dos arquivos de Edward Snowden aos quais a Spiegel teve acesso, o serviço de inteligência dos EUA não espiona apenas embaixadas e dados de acesso transmitidos por cabos submarinos para obter informações. A NSA também está extremamente interessada nessa nova forma de comunicação que tem experimentado um sucesso espetacular nos últimos anos: os smartphones.

A notícia da Der Spiegel, reproduzida no UOL, está disponível em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul

No aniversário do golpe, 68 pessoas são presas durante distúrbios no Chile

Sessenta e oito pessoas foram presas e cinco carros queimados em distúrbios registrados na madrugada desta quarta-feira (11), no início do dia de recordação dos 40 anos de golpe de Estado de Augusto Pinochet.


Confira a notícia da AFP  no UOL.

Após trauma de golpe militar de 64, brasileiros revivem repressão no Chile com Pinochet

Ser brasileiro em Santiago, em setembro de 1973, era uma condição de risco, e havia muitos nessa situação. Entre eles, conhecidos intelectuais e políticos brasileiros, como Fernando Gabeira, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, Herbert de Souza e a economista luso-brasileira Maria da Conceição Tavares – os últimos chegaram a colaborar com ministérios do governo de Salvador Allende em alguns projetos.
Obrigados a sair do Brasil, encontraram no Chile uma experiência de socialismo democrático que parecia adequada aos seus ideais de esquerda. Porém, viveram lá o segundo golpe de Estado de suas vidas, e alguns não sobreviveram a ele.

Confira no Opera Mundi

Após 17 horas, manifestantes desocupam Assembleia Legislativa do RS

Com o início da reunião entre integrantes do comando de greve do Cpers/Sindicato, o secretário estadual da Educação, José Clóvis de Azevedo, e outros representantes do governo do Estado, o grupo que passou a noite na Assembleia Legislativa (AL) gaúcha desocupou o prédio. Estudantes, professores ligados ao Cpers/Sindicato e membros do movimento social Bloco de Lutas pelo Transporte Público saíram da sala do presidente da AL, deputado Pedro Westphalen (PP), por volta das 9h45min desta quarta-feira.

Porém, antes de deixar o local, foi lida uma carta pública de esclarecimento à comunidade escolar sobre os motivos da ocupação da Casa. Conforme o texto, a ação "teve o intuito de forçar os deputados a se posiconarem frente a luta dos educadores e dos estudantes pelo piso salarial nacional e contra a reforma do Ensino Médio Politécnico, decretada pelo governo de maneira autoritária". Outra reivindicação do grupo era a reabertura das negociações com o comando de greve do Cpers. 

Confira no Correio do Povo

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Espionagem? Pré-sal do Brasil vale hoje R$ 20 trilhões

O pré-sal do Brasil teria reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo. Pode ter até 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem é muito do ramo. Isso, a preços do momento, significa uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares. Ou algo como 20 trilhões e 400 bilhões de reais.
 
Vinte trilhões e 400 bilhões de reais equivalem a uns 5 PIBs do Brasil. Cinco vezes tudo o que o Brasil produz a cada ano.
 
Por algo que vale US$ 8 trilhões e 800 bilhões, Estados Unidos, Inglaterra, as chamadas grandes potências fariam, farão qualquer coisa.
 
Espionaram e espionarão o que entenderem ser preciso. Na moita, ou com a colaboração da própria Polícia Federal, espionaram abertamente o Brasil até o início dos anos 2000. Na marra, fazem e admitem fazer agora.
 
Isso é absolutamente inaceitável. Por aqui, por ignorância profunda, acentuado complexo de vira-lata, ingenuidade ou boçalidade, há quem diga ser desimportante a ciberespionagem. Ou ache que "isso é assim mesmo".
 
Não é. Na Alemanha, em porções da Europa, esse é um importante debate travado nestes dias. O parâmetro da privacidade de cada um de nós daqui por diante dependerá da reação, ou da tibieza nas reações, a essa espionagem em escala quase absoluta.


Confira o texto completo de Bob Fernandes, no Terra Magazine

Menina de oito anos teria morrido no Iêmen em lua de mel com marido de 40

Uma criança de oito anos teria morrido no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informou na segunda-feira (09/09) a agência de notícias DPA. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero. Na terça (10/09), uma publicação negou que o caso tenha ocorrido, citando autoridades iemenitas. O jornalista que revelou a história, no entanto, mantém seu relato.
A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte teria ocorrido na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Confira no Opera Mundi

Italiano sequestrado na Síria ouviu que ataque com gás foi de rebeldes

O jornalista italiano Domenico Quirico, que permaneceu sequestrado por cinco meses na Síria, declarou nesta segunda-feira que chegou a escutar uma conversa de seus sequestradores na qual diziam que "a operação com gás em dois bairros de Damasco" foi perpetrada pelos rebeldes para provocar a intervenção militar do Ocidente.
Quirico ofereceu seu testemunho ao jornal italiano La Stampa, do qual é correspondente, em resposta às declarações realizadas por seu companheiro de cativeiro, o professor universitário belga Pierre Piccinin da Prata, que em uma entrevista a uma rádio de seu país, recolhida pelos meios de comunicação italianos, assegurou que o governo de Bashar al-Assad não utilizou gás sarin na periferia de Damasco.

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Pesquisa: americanos não querem que Congresso autorize ação na Síria

A maioria dos americanos acredita que o Congresso não deveria aprovar uma resolução para autorizar o uso da força militar contra o regime sírio, algo que o presidente Barack Obama deseja, segundo uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
A pesquisa da rede CNN segue a linha das publicadas durante os últimos dias e exemplifica, mais uma vez, a rejeição majoritária entre os americanos a uma intervenção militar de seu país na Síria. Entre os indagados, 59% se mostraram contrários a uma aprovação da resolução que autorize uma ação militar contra a Síria pelo Congresso, enquanto 39% se mostraram a favor.

Confira no Terra

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Carta de apoio a Genoino chega a 2 mil adesões na internet


“A carta não joga pedras em ninguém, é apenas uma demonstração de afeto e respeito para quem de fato o merece”, diz a escritora Denise Paraná, uma das organizadoras da iniciativa
por Redação RBA publicado 08/09/2013 11:41, última modificação 08/09/2013 21:04
Genoino
Genoino, a mulher, Rioco, a filha Miruna e o bordado feito a várias mãos com verso de Mario Quintana
São Paulo – A carta de apoio ao deputado federal José Genoino se aproximava na manhã deste domingo (8) de 2 mil adesões, dois dias depois de ser colocada no ar. As assinaturas à mensagem lançada na sexta-feira por um grupo de pessoas próximas a Genoino são feitas pela internet. O texto intitulado “Nós estamos aqui” é, segundo os organizadores, uma “manifestação suprapartidária de afeto” ao deputado. A iniciativa já conta com o endosso de intelectuais, políticos, juristas, jornalistas, artistas, educadores ligados a vários setores da sociedade. E teve como inspiração um sentimento de indignação diante das decisões dos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Há dez dias, ministros da corte, apesar de expressar respeito pela história e o caráter de José Genoino, rejeitaram embargos de declaração apresentados pela defesa, mantendo a postura considerada equivocada, para alguns, viciada, para outros, por parte do STF. A condenação a 6 anos e 11 meses, decidida no ano passado, é considerada por especialistas fruto de um julgamento partidarizado e violador de normas do direito – como existência de provas e cerceamento da defesa –, sob pressão dos setores da imprensa tradicionalmente hostis aos governos de Lula e Dilma. 


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domingo, 8 de setembro de 2013

Os patriotas que aliviam para a CIA

O governo brasileiro deve um pronunciamento à Nação sobre as violações cometidas pelo serviço de espionagem dos EUA contra o país.

Não há motivo para subtrair à sociedade aquilo que já está em mãos indevidas, fervilha nos bastidores e é intuído do noticiário.

A CIA recolheu ilegalmente e compartilhou, para uso comercialmente desfrutável, dados reservados e informações estratégicas, estas sobretudo de natureza econômica, configurando-se um ato evidente de transgressão de soberania.

Ademais de roubo, puro e simples de segredos comerciais. 


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Manifestações fracassam e Brasília tem 7 de Setembro esvaziado

As manifestações convocadas pela oposição e por grupos de extrema direita para o 7 de Setembro na capital federal, com amplo apoio da imprensa, fracassaram ao não conseguir reunir um público nem dez vezes menor do que o esperado. E o forte aparato policial reprimiu os cerca de dois mil manifestantes que foram à Esplanada dos Ministérios. Fora dali, duas ações isoladas conseguiram passar seu recado: o protesto dos jovens socialistas contra a guerra à Síria, e a manifestação de grupos ‘black blocs’ contra a TV Globo.

Por Najla Passos, de Brasília 

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