quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Violência contra a mulher: Os números do Brasil

Violência contra a mulher

Os números do Brasil

106 mil mulheres mortas entre 1980 e 2013 no país
  • 5 posição do Brasil em lista dos países mais violentos do mundo com mulheres
  • 18 anos a idade em que mais mulheres foram assassinadas no Brasil em 2013
  • 27,1% porcentagem de homicídios femininos ocorridos no lar, quase o triplo dos masculinos
  • 7 em 10 casos de atendimentos hospitalares de mulheres em que o agressor foi parente, parceiro ou ex-parceiro


Confira no Jornal GGN

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

EUA monitoram constantemente posts em redes sociais de turistas estrangeiros, diz Obama

Sobre a questão de analisar redes sociais de quem está obtendo visto, acho que eu não fui tão claro. É importante distinguir entre as mensagens que são públicas – uma página do Facebook – contra comunicações privadas através de redes sociais ou aplicativos. Nossos profissionais da polícia e de inteligência estão monitorando constantemente posts públicos, e isso faz parte do processo de análise do visto – essas pessoas estão investigando o que os indivíduos disseram publicamente, e fazem questões sobre quaisquer declarações que foram feitas.
Mas no caso de comunicações privadas entre duas pessoas, isso é mais difícil de discernir, por definição. E uma das coisas que vamos fazer é nos envolver com a comunidade da alta tecnologia para descobrir como podemos, de uma forma adequada, fazer um trabalho melhor se tivermos uma pista, para podermos rastrear suspeitos de terrorismo.
Mas nós precisamos reconhecer que nenhum governo terá a capacidade de ler mensagens de texto, e-mails ou posts em redes sociais de toda e qualquer pessoa. Se não for postado publicamente, então teremos questões de viabilidade que são provavelmente insuperáveis em algum nível. E você sabe que isso levanta algumas dúvidas sobre os nossos valores.
Tenha em mente que, há apenas dois anos, estávamos tendo um grande debate sobre se o governo estava se tornando muito parecido com o Grande Irmão. E no geral, eu acho que nós já atingimos o equilíbrio ideal em proteger as liberdades civis e garantir que a privacidade dos cidadãos americanos seja preservada.

Reprodução de palavras do presidente Barack Obama. Confira a reportagem do Gizmodo.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Marcos Nobre: “O impeachment é estratégia de defesa contra a Lava Jato”

P. E o que fez com que as manifestações contra o Governo fossem tão grandes em março de 2015?
R. Alguns fatores. O primeiro é a eleição de 2014, que polarizou o país em questões fundamentais. O segundo é o que eu chamo de peemedebismo, uma característica fundamental do sistema político brasileiro, que impede que o desejo das pessoas se expresse de maneira satisfatória no Congresso. Essa situação de que você tem um país dividido em dois projetos diferentes e quando chega no Congresso, todo mundo apoia o Governo, seja qual for o Governo, distorce tudo. O terceiro fator é que a Dilma disse uma coisa em campanha e passou a fazer outra quando eleita. E o quarto é a irresponsabilidade do senador Aécio Neves, que estimulou esses movimentos no que eles têm de mais obscurantista. Por exemplo, existe uma crença conspiratória de que a urna eletrônica não é confiável. O que fez o Aécio? Foi e pediu auditoria. Isso só significa uma coisa: dificuldade em aceitar a regra do jogo democrático, a derrota. Outra coisa importante de dizer é que, em março, a maior parte das pessoas que foi para a rua não falava em impeachment. Era um descontentamento contra o Governo, mas sem essa palavra de ordem.

Confira a entrevista completa de Marcos Nobre, ao El País

sábado, 26 de dezembro de 2015

Seletividade

O pagamento de R$ 60 milhões por parte da Alstom, como indenização por uso de propina no mandato do pessedebista Mário Covas em São Paulo (Folha, 22/12), a revelação de que a dobradinha Nestor Cerveró-Delcídio do Amaral remonta ao tempo em que ambos serviam ao governo Fernando Henrique Cardoso (Folha, 18/12) e a condenação do ex-presidente tucano Eduardo Azeredo a 20 anos de prisão (Folha, 17/12), por esquema análogo ao que levou José Dirceu à cadeia em 2012 (condenado à metade do tempo), confirmam que há dois pesos e duas medidas no tratamento que a mídia dá aos principais partidos brasileiros.
Enquanto o PT aparece, diuturnamente, como o mais corrupto da história nacional, o PSDB, quando apanhado, merece manchetes, chamadas e registros relativamente discretos. O primeiro transita na área do megaescândalo, ao passo que o segundo ocupa a dimensão da notícia comum.


Texto de André Singer, na Folha de São Paulo, disponível em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Francisco Dornelles é primo de Aécio Neves. Ele propôs uma mamata federal. Isso deveria ser relevante para o jornalismo “amigo de Lula”

O cúmulo da hipocrisia é que, enquanto de um lado pretendia desonerar a OAS e a Odebrechet, reduzindo a arrecadação de impostos, Francisco Dornelles pregava austeridade fiscal ao governo.
A hipocrisia não é uma exceção no PP, um partido que, como o PMDB, é ao mesmo tempo da base de Dilma e não é.
O partido indicou seis deputados pró-impeachment à comissão “produzida” por Eduardo Cunha na Câmara e enterrada pelo STF: Jair Bolsonaro (RJ), Jerônimo Goergen (RS), Luis Carlos Heinze (RS) e Odelmo Leão (MG) e mais os suplentes Renzo Braz (MG) e Roberto Balestra (GO).
Dois deles, Jerônimo Goergen e Luis Carlos Heinze, estão na lista de investigados da Operação Lava Jato.
O PP de Dornelles, aliás, é recordista: tem três senadores, 18 deputados e 11 ex-parlamentares sob investigação da PGR.
Agora tem um ex-senador e vice-governador, com a inclusão de Dornelles, o primo de Aécio.

Confira no Vi o Mundo

Obcecados por Chico Buarque e Jô Soares, antipetistas “esquecem” que Fernando Henrique Cardoso recebeu R$ 6,7 milhões via Lei Rouanet

Veja, clicando aqui, quem o governo Dilma “comprou” na última reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que tem gente especializada para tomar as decisões: o Catraca Livre, do Gilberto Dimenstein! Mais um petralha…por R$ 2.230.360,00.
Como os antipetistas não entendem ironia, que fique registrado: Dimenstein é crítico do PT.
Os antipetistas amaram disseminar este link, sobre uma peça dirigida por Jô Soares em 2014, com financiamento de quase R$ 2 milhões via Lei Rouanet.
Era a “prova” para explicar uma suposta “mudança de lado”.
Por este raciocínio, Rita Lee e Cláudia Leite também estão no bolso de Dilma. Assim como… Fernando Henrique Cardoso.
Como explicar que o Instituto FHC foi autorizado a captar mais R$ 6,2 milhões pela Lei Rouanet, em 2014, para digitalizar seu acervo? Vai ver que é o motivo para FHC não ter comparecido às manifestações pró-impeachment.

Confira no Vi o Mundo

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Sensacional: Promotor do TCU diz que vice é decorativo e não responde pelo que assina

O facciosismo de certos elementos do Ministério Público chega a ser uma piada.
Fica-se sabendo que, na ânsia de livrar Michel Temer de responsabilidades por ter assinado decretos orçamentários idênticos aos assinados por Dilma Rousseff,  “o vice-presidente da República e demais autoridades que compõem a linha sucessória “não participam da alta administração, não exercem papel diretivo no poder Executivo, não designam a equipe do governo, enfim, não fazem a gestão do país”.
Ou seja, é decorativo.
Dois dos decretos assinados por Michel Temer, na avaliação do procurador do MP no TCU Júlio Marcelo de Oliveira são “pedaladas fiscais”, mas isso “não vem ao caso”.
Porque, segundo ele, “seria incongruente com a realidade e com a natureza das coisas exigir que o substituto meramente eventual e interino tenha pleno domínio ou ciência dos assuntos de rotina que lhe são apresentados a despacho”.

Confira no Tijolaço

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Agressão a Chico Buarque foi gota dágua; advogados se mobilizam contra fascismo


chico capa
Antes de adentrar o assunto principal, vale conferir a resposta que Chico Buarque deu no Facebook aos fascistas que o agrediram (vide informações abaixo). Vale explicar, porém, esse caso, se porventura alguém ainda não souber do que se trata. Confira, abaixo, o vídeo da agressão que Chico sofreu na segunda-feira ao sair de um restaurante no Leblon. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Blog da Cidadania).

domingo, 13 de dezembro de 2015

Globo tenta chamar para o golpe, mas manifestações fracassam: é o peso de carregar Cunha nas costas


por Rodrigo Vianna, no Portal Fórum
As manifestações de 13 de dezembro, aniversário do AI-5, foram um fracasso Brasil afora. Foi a marcha dos gatos pingados.
Em Brasilia....
Em Brasilia….
E no Rio: multidão de gatos pingados...
E no Rio: multidão de gatos pingados…

















Em Brasilia, um imenso vazio em frente ao Congresso. No Rio, mais gente na praia do que no asfalto. Em Belo Horizonte, 400 manifestantes (que a essa altura devem estar pensando em buscar refúgio no Leblon, ou na base aérea de Claudio-MG, na fazenda dos Neves). No Norte e Nordeste, os atos a favor do golpe parlamentar foram ainda mais pífios.
As imagens mostravam o fracasso. Mas a Globo e a GloboNews repetiam a estratégia das manifestações anteriores: os repórteres usavam as imagens da manhã, como um “esquenta” para o ato na avenida Paulista, à tarde. A Globo convocava para o golpe; tudo a ver. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Mídia esconde verdadeiras 'relações perigosas' de Bumlai

Mas, convenhamos, se "ser amigo" já é criminalizado pela imprensa tradicional, como deveriam tratar "ser sócio"?
Pois o narrador esportivo da TV Globo Galvão Bueno foi sócio de Bumlai na rede de fast food Burger King no Brasil, numa composição empresarial que tinha ainda o ex-prefeito de Santos e atual deputado federal Beto Mansur (ex-PSDB, ex-PP e atualmente no PRB) e do piloto de Fórmula Indy Hélio Castro Neves.
João Carlos Saad, dono da TV Bandeirantes, foi sócio de Bumlai na TV Terraviva, dedicada ao agronegócio, que também teve como sócio o também empresário Jovelino Mineiro, que por sua vez, foi sócio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na fazenda Córrego da Ponte, no município mineiro de Buritis.
O pecuarista José Carlos Bumlai tem muitos outros amigos políticos, alguns deles graúdos empresários da bancada ruralista. O ex-governador de Mato Grosso e atual senador Blairo Maggi (PMDB-MT), o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB-RJ), criador de gado; Jonas Barcelos (ex-dono de freeshops em aeroportos e ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen (PSD-SC), também criador de gado. E se aproximou de petistas matogrossenses antes de Lula chegar à presidência, no período em que o PT governou Mato Grosso.

Confira na Rede Brasil Atual

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os significados da vitória de Macri na Argentina

E por falar em Macri, o que poderá ser o governo dele? É importante notar que com ele a direita argentina chega ao poder após muito tempo pelas urnas, e não por meio de um golpe militar. Tudo bem que Carlos Ménem, presidente do país na década de 1990 fez um governo neoliberal, mas ao menos era do Partido Justicialista (peronista) e em sua campanha eleitoral no longínquo 1989 apresentou uma plataforma política progressista. Com Macri não é assim. Seu partido, o Cambiemos, que faz parte da coligação Proposta Republicana (PRO), buscou apresentar-se nesta eleição como uma novidade, mas defendeu uma plataforma política de direita e teve como aliado a União Cívica Radical, mais antigo partido político argentino em atividade, fundado em 1891. Macri, cuja família enriqueceu durante o último ciclo militar (1976-1982), esteve inclusive próximo a Ménem nos anos 1990, presidiu o Boca Juniors e foi prefeito de Buenos Aires. Não é um novato, portanto. E por mais que tenha um discurso modernizado, é um político tradicional da direita argentina, e deverá implementar um clássico pacote de medidas cujas consequências mais duras deverão cair sobre os setores populares e a classe média.  A Argentina deverá encarar no curto e médio prazos um duro ajuste das contas públicas, a desvalorização cambial, cortes nos gastos e investimentos estatais, nova rodada de abertura comercial, alívio tributário para os setores exportadores e um reordenamento da política externa do país. Não se pode dizer que esteja totalmente descartada uma nova rodada de privatizações de empresas estatais. Provavelmente muito disso vai depender da capacidade de resistência dos segmentos populares e dos setores progressistas do país.


Confira no Jornal GGN

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O público e o privado na lista completa dos ‘empréstimos’ de aeronaves de Minas por Aécio

O uso que Aécio fez dos dois jatos, um Citation e um Learjet, um helicóptero Dauphin e um turboélice King Air pertencentes ao estado é um caso de estudo em matéria de patrimonialismo.
Foram 1430 viagens ao todo, 110 com pouso ou decolagem do famoso aeroporto de Cláudio, construído nas terras do tio Múcio Toletino, que ficou com a chave por um bom tempo.
Pelo menos 198 vezes ele não estava a bordo. Um decreto de 2005 estabelece que esse equipamento destina-se “ao transporte do governador, vice-governador, secretários de Estado, ao presidente da Assembleia Legislativa e outras autoridades públicas” e serve “para desempenho de atividades próprias dos serviços públicos”. A linha entre o interesse público e o privado é tênue.
Parte desses empréstimos de aeronave foi objeto de matéria da Folha do início de novembro. Parte.
Luciano Huck, companheiro de Aécio presente nas horas incertas como a “festa da vitória” em 2014, foi a Tiradentes em agosto de 2004. Alguns dias depois, com Sandy, Junior e o empresário da dupla, rumou para Santa Bárbara. Estavam gravando um quadro para o programa.

Confira o texto completo no Diário do Centro do Mundo

sábado, 14 de novembro de 2015

Relator do Código de Mineração foi reeleito com milhões do setor (de mineração)

O deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) é o responsável pela relatoria do novo Código de Mineração, em debate no Congresso há alguns anos. Pode ser considerado um afortunado. Durante a campanha de 2014 ele foi um dos parlamentares que mais receberam doações de empresas do setor. A Vale Mina do Rio Azul, do grupo Vale, contribuiu com um cheque de R$ 700 mil para o diretório nacional do PMDB, que transferiu a verba para a campanha à reeleição do deputado.
Não foi a única, entre as empresas-chave do setor. Quintão ainda recebeu um cheque de R$ 300 mil da Anglogold, R$ 100 mil da Kinross, R$ 133.334 da Usiminas, sempre com repasses muito específicos – a um político interessado no tema – do diretório nacional. Além de R$ 263 mil do grupo Gerdau, R$ 183 mil da Arcelormittal, R$ 30 mil da CRBS e R$ 20 mil da Magnesita.
(...)
Não é à toa que as empresas do setor têm tamanha atenção pelos parlamentares do PMDB. Uma reportagem de 2013 da Agência Pública – “Teia de interesses liga políticos a mineradoras em debate sobre novo Código” – mostrou como políticos do partido indicam os chefes regionais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em meio à conhecida relação gelatinosa entre Legislativo e Executivo no Brasil.
O deputado Arthur Maia (PMDB-BA) por exemplo, indica o superintendente do DNPM baiano, um dos mais importantes do país. Em 2014, sua campanha à reeleição recebeu 200 mil da Salobo Metais e 200 mil da Vale Manganês, ambas da Vale. O paraense José Priante (PMDB), responsável pelas indicações no Estado, teve uma ajuda de R$ 500 mil da Vale Manganês.

Confira o texto completo no Outras Palavras, via DCM

Por que é impossível calar diante de mais um desastre induzido

Agora foi a lama que engoliu Bento Rodrigues. Dia 05 de novembro de 2015 duas barragens de rejeitos de mineração, Fundão e Santarém, ambas da Samarco, se romperam. A previsão é que essa cheia de lama, saída de Mariana em Minas Gerais, alcance o oceano, no Espírito Santo, cinco dias depois, seguindo pelo Rio Doce.
As primeiras informações veiculadas pela mídia corporativa, alimentada por notas emitidas pela empresa responsável, a Samarco – da qual a Vale (do Rio Doce) detém 50% das ações – foram que a lama não é tóxica (bom, trata-se de resíduos de mineração: como pode não ser tóxica?) e que a provável causa foram abalos sísmicos da ordem de 2 pontos na escala Richter. Os sismólogos convocados pela imprensa dizem que os abalos sísmicos são fenômenos naturais. Pois há estudos conduzidos por engenheiros que provam que barragens (tanto represas de hidrelétricas como represas de resíduos de mineração), por exercerem pressão sobre o solo e subsolo, provocam abalos sísmicos. Onde antes havia a pressão da atmosfera ou de um rio, se instala a pressão exercida pela água da represa, o concreto e ferragem da barragem. O texto mais didático e cheio de exemplos de casos de terremotos provocados por barragens – e suas consequências – é de Oswaldo Sevá (e pode ser acessado aqui. )
Logo no início do texto, Sevá alerta que barragens são obras sujeitas à deterioração: entopem, colapsam, se rompem. Por isso o controle, por órgãos públicos e não beneficiados pelo lucro das empresas de energia ou mineração, deveria ser exemplar. A pedido do Ministério Público de Minas Gerais, na ocasião em que a Samarco pedia a revalidação da sua Licença de Operação, foi feito um laudo, em 2013, apontando para riscos de rompimento da barragem Fundão. No ano de 2014, apesar do laudo, a Samarco aumentou a sua produção, acumulando 15% a mais de rejeitos de mineração na barragem Fundão. Não há notícias de que a represa tenha sido remodelada para suportar esse incremento. Em junho de 2015 foram expedidas a Licença Prévia e a Licença de Instalação para a unificação de Fundão e Germano, outra barragem da Samarco. Trocando em miúdos: em 2013, um laudo apontava riscos de rompimento de barragem; no ano seguinte, o acúmulo de rejeitos nesta barragem aumentou; no ano seguinte, estudos de impacto ambiental atestam que a barragem apresenta “totais condições de segurança”.

Confira o texto completo no Amazônia Real, via DCM

Exclusivo: Alckmin nomeia para Comissão de Ética secretário envolvido em escândalo dos trens em SP

Geraldo Alckmin acaba de nomear para a Comissão de Ética de seu governo um homem acusado de intermediar doações eleitorais no caso do trensalão tucano. Seu nome é Marcos Penido.
Segundo o Portal da Transparência, a comissão “tem por finalidade promover a ética pública, orientando a Administração quanto à observância de parâmetros ético-jurídicos, e respeito aos princípios constitucionais, em especial à moralidade administrativa.”
Penido acumulará a função com a de secretário da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), cargo que assumiu em março.
Em 2014, um email descoberto pela Polícia Federal dava conta de que ele teria operado para o PSDB nas eleições de três anos atrás. Penido conseguiu dinheiro através da Tejofran, empresa acusada de integrar o cartel dos trens em São Paulo, que fraudou licitações entre 1998 e 2008.

Continue lendo no Diário do Centro do Mundo

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

‘Doações políticas são feitas para que se obtenha uma vantagem’, diz dono da UTC

“As doações políticas são feitas para que se obtenha uma vantagem, seja ela devida ou indevida, seja para que partido for.” A delação premiada do dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, deu aos investigadores da Lava Jato a confissão de um dos principais membros ativos da corrupção na Petrobrás, via doações eleitorais a candidatos e partidos em troca de “benesses” nos governos.
Pessoa disse que a UTC doou nas eleições de 2014 o total de R$ 54 milhões em repasses oficiais a candidatos e partidos. “Esse valor doado em 2014 foi atípico, ‘o maior de todos’, visto que a UTC costumava fazer doações políticas na ordem de R$ 20 milhões”, contou o empreiteiro, em depoimento a força-tarefa da Lava Jato.

Confira o que está disponível no Diário do Centro do Mundo, de notícia de O Estado de São Paulo

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O que passou pela cabeça de Roberto Civita ao usar um avião pago pelos cidadãos mineiros?


Roberto Civita teria sido um excelente embaixador da Abril, uma posição em que poderia usar as virtudes que lhe faltavam como editor.
Jornalistas, dizia ele, têm uma vantagem sobre todas as demais atividades. Podem saciar sua curiosidade sem parecerem fofoqueiros: é o jornalismo que as leva a fazer perguntas e mais perguntas, muitas delas indiscretas.
Até por causa disso, jamais deixei de perguntar nada a RC. Nos últimos anos dele, perguntei várias vezes como ele deixara a Veja chegar ao abismo editorial em que hoje está atolada.
Cheguei a cunhar uma expressão em 2006: a Veja se “mainardizara”. Tornara-se uma extensão do então colunista Diogo Mainardi.
Curioso notar, quase dez anos depois, que a imprensa como um todo se mainardizou, na fúria persecutória e desonesta contra Lula.
Tudo isso posto, eu perguntaria a Roberto Civita, hoje, se não lhe ocorreu que era uma indecência viajar no avião de Minas Gerais , com a mulher Maria Antônia, por convite de Aécio.
Milton Friedman, o brilhante economista conservador, tinha uma frase muito citada na mídia brasileira: “Não há almoço grátis.” Jornalistas da Folha dizem que era o motto de Octavio Frias, o velho.
Também não existe vôo grátis. Alguém paga, e no caso era o contribuinte mineiro. A gasolina, o piloto, a manutenção, tudo isso foi bancado, na viagem de RC e sua mulher, pelo cidadão de Minas.
É parte da cultura da plutocracia brasileira: nós podemos tudo.


Confira o texto de Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

Aécio cedeu avião de Minas até a Roberto Civita

Registros do Gabinete Militar de Minas Gerais mostram que durante o governo do tucano Aécio Neves (2003-2010) aeronaves do Estado foram cedidas para deslocamentos de políticos, celebridades, empresários e outras pessoas de fora da administração pública a pedido do então governador mineiro.

Este trecho de notícia é original da Folha de São Paulo, mas foi vista no Diário do Centro do Mundo


Confira também: - A farra dos aviões é um aperitivo do Aécio faria se eleito presidente.

domingo, 8 de novembro de 2015

Avós da Praça de Maio encontram 118º neto tomado pela ditadura


A organização humanitária Avós da Praça de Maio anunciou nesta quinta-feira a restituição da identidade do 118º neto, em sua campanha para recuperar filhos tomados de casais desaparecidos nas mãos da repressão durante a ditadura argentina (1976-83).

"Oi, vovó, sou seu neto", disse ter ouvido com emoção, nesta quinta-feira, Delia Gianvola, em telefonema de um país que não informou, onde mora o recém-encontrado Martín Ogando Montesano, procurado há 39 anos. Com a voz embargada pela emoção e tentando conter o choro, Gianvola, uma das doze fundadoras das Avós da Praça de Maio, fez o anúncio e coletiva de imprensa, ao lado da presidente da organização, Estela de Carlotto.
Confira no Correio do Povo.

Corrupção não será derrotada pelo Direito Penal, diz juiz argentino

Citado constantemente na jurisprudência penal brasileira, o ministro aposentado da Suprema Corte da Argentina Eugenio Raúl Zaffaroni não economiza frases de efeito. Não apenas pela fala simples e direta, mas pelo pensamento bem organizado. Com opiniões fortes, o jurista argentino falou com exclusividade à revista eletrônica Consultor Jurídico sobre questões atualíssimas na Justiça brasileira, como a delação premiada, a figura do juiz de instrução, a escalada do punitivismo e o combate à corrupção.
Na Argentina, a delação premiada é traduzida pela figura do “arrependido”, segundo o Código Penal do país. Para o ministro aposentado da Suprema Corte do país, quem resolve colaborar com a Justiça em troca de benefícios como redução de pena é, sem meias palavras, um um psicopata, porque “não respeita sequer as regras da ética mafiosa para negociar a sua impunidade”. 
Ainda assim, todas as garantias desse réu precisam ser respeitadas, pois a quebra das garantias em um processo pode coloca em risco todo procedimento. “Talvez, respeitando as garantias, algum corrupto possa fugir ou ficar impune. Mas, quebrando as garantias, suja-se todo o procedimento”.

Confira no Consultor Jurídico, via Jornal GGN

sábado, 7 de novembro de 2015

Quem governa o Brasil?*


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O Brasil, neste momento, é movido pelo que resolvem delegados de Polícia Federal, funcionários moralmente corruptos da Receita Federal (corruptos, porque deixam de lado suas obrigações funcionais para obterem vantagens políticas), promotores sequiosos de promoção e um juiz de olhar vítreo.
Todos os dias, são eles que municiam a força de bombardeiros da mídia com cargas explosivas, bombas destinadas a fazer barulho e manter o país sob paralisia, imobilizando ainda mais o já pouco ativo governo Dilma e tentando arrancar o que puderem da figura simbólica de Lula.
Não sejamos injustos com a turma do PSDB e do DEM, que serve apenas de confeitos ao bolo golpista: funcionam hoje mais como um elegante reboque de Eduardo Cunha e de sua turma do baixo-clero do que como líderes do processo de desestabilização política do Governo. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A crise tem causas econômicas ou políticas?


A grande batalha nos próximos anos e para ficar na história é até onde a crise que o país enfrenta é determinada por causas econômicas ou políticas, de quem é a culpa.
Não pode haver dúvida que ela tem causas econômicas, algumas de origem mercadológicas, outras orçamentárias, mas também pode se ter certeza que a maior parte tem causas eminentemente políticas.
A incompetência do governo Dilma ou sua irresponsabilidade, pode se contar entre as políticas. Ou a Presidente não soube dimensionar os problemas que se acumulavam e a necessidade de mudanças urgentes da política econômica, ou foi irresponsável, esperando para vencer as eleições e só então tomar providências. Não resolve dizer que Sarney e FHC também erraram (paridade do dólar, plano cruzado etc).
No entanto, a crise  vivida é muito mais grave que se poderia esperar de sua dimensão econômica. O componente político, a irresponsabilidade da oposição, da mídia e dos partidos fisiológicos, a tornaram muitíssimo mais grave e difícil de lidar. Há quem diga que pelo menos 70% da crise é devido a oposição.

Confira no Jornal GGN

sábado, 31 de outubro de 2015

Alunos de medicina dos EUA passarão período em Cuba como parte do currículo

Estudantes de medicina da Universidade Estadual de Michigan (MSU), no norte dos Estados Unidos, poderão fazer parte de seu programa acadêmico em hospitais de Cuba a partir de abril de 2016, afirmou nesta quarta-feira o centro de ensino superior.

"Após a restauração das relações diplomáticas (...) a Universidade de Michigan é a primeira a solidificar um acordo com as autoridades cubanas para desenvolver um novo curso para os nossos alunos, que conta para seu currículo acadêmico", anunciou em seu site oficial.

A intenção do programa é que os estudantes americanos "estejam expostos a um sistema de saúde que tem sido líder na identificação dos fatores sociais sobre as doenças e na prevenção quando se trata de saúde pública", afirmou a Universidade de Michigan (MSU).


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Com queda no preço do petróleo, Shell registra maior prejuízo em 16 anos

A Royal Dutch Shell, maior grupo do setor de energia da Europa, reportou seu prejuízo líquido mais elevado em pelo menos 16 anos, após abandonar alguns projetos e reduzir suas expectativas para o preço do petróleo, o que provocou uma perda de quase US$ 8 bilhões.
O prejuízo ressalta os problemas que as empresas de petróleo e gás estão enfrentando devido à queda nos preços, que as força a realizar o maior aperto de cinto em uma geração. O grupo petrolífero italiano Eni SpA também entrou em prejuízo no terceiro trimestre, e a BP  e a Total  registraram quedas nos lucros.

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Produção de poços de petróleo do pré-sal triplicou em menos de três anos

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, disse nesta quarta-feira (28) na Offshore Tecnology Conference Brasil (OTC), no Rio de Janeiro, que o tempo de construção dos poços do pré-sal desde 2010 teve uma redução significativa de mais de 50% e destacou a alta produtividade dos poços do pré-sal. A produção triplicou nos últimos 30 meses, com a eficiência operacional da companhia tendo atingido 92,4%, na média dos últimos três anos.

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E se Verônica Serra fosse filha de Lula?

Verônica Serra, por tudo isso, esteve sempre sob uma proteção, na grande mídia, que é para poucos. É para aqueles que ligam e são atendidos pelos donos das empresas jornalísticas.
O filho de Lula não.
Daí a diferença de tratamento. E daí também a força incômoda, por mostrar quanto somos uma terra de privilégios, da pergunta do site Viomundo.

Confira o texto completo no Diário do Centro do Mundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Parlamento nepalês elege primeira mulher presidente

O Parlamento nepalês elegeu a legisladora Bidhya Bhandari como a primeira mulher presidente do país nesta quarta-feira, após a adoção de uma Constituição histórica no mês passado. Bhandari, atualmente vice-presidente do Partido Comunista do Nepal, que está no poder, derrotou seu oponente Kul Bahadur Gurung do Congresso nepalês por 327 a 214 votos, e se tornou a chefe de Estado da nação himalaia.

O líder do Partido Comunista do Nepal, KP Sharma Oli, foi eleito no último dia 11 primeiro-ministro deste país devastado por um terremoto em abril e assolado recentemente por violentos protestos contra a nova Constituição. A nova Carta Magna substitui a aprovada após a abolição da monarquia em 2006 por uma insurreição maoista, que deixou 16 mil mortos em dez anos.

Reprodução do Correio do Povo

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Zelotes sai do encalço do poder econômico para perseguir filho de Lula

Deflagrada em março deste ano, a Operação Zelotes já chegou a ser classificada como o oposto da Lava Jato: não tinha recursos para força-tarefa, nem juiz federal despachando na velocidade de Sergio Moro, ou o mesmo volume de delações premiadas e vazamentos seletivos, tampouco uma lista com mais de 50 políticos implicados publicamente em esquemas de desvio de dinheiro público. Consequentemente, não sentia o impacto da espetacularização dos fatos.
Mas há semanas alguns fatores mudaram, e o principal deles é que o foco da operação saiu do encalço de grandes grupos econômicos - como Rede Globo, bancos e empreiteiras - e de políticos já protegidos pelo foro privilegiado, e passou a perseguir a família do ex-presidente Lula (PT).
Foi o suficiente para transferir a Zelotes das tímidas páginas de jornais da mídia impressa para os espaços de destaque, aqueles destinados às denúncias bombásticas, mesmo que vazias.

Confira no Jornal GGN

sábado, 24 de outubro de 2015

Das Américas à Oceania. 1º Jogos Mundiais Indígenas reúnem quase 50 povos

Sediado em Palmas, capital do Tocantins, o 1º Jogos Mundiais dos Povos Indígenas começam nesta sexta-feira (23), proporcionando uma verdadeira encruzilhada cultural.
Até 1º de novembro, o evento reunirá quase 50 povos originários de suas terras. São 23 etnias brasileiras, todas juntas na Aldeia Okara, com representações das cinco regiões do país e de quase todos os biomas nacionais:Pampas, Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica. Apenas a Caatinga não tem representação nos Jogos.
Atletas de mais 24 países já estão em Palmas. Eles vêm das três Américas, da África, da Ásia e da Oceania, de países como EUA, Panamá, Bolívia, Etiópia, Congo, Mongólia, Rússia e Austrália.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Ministério Público recomenda reprovação das contas de Beto Richa

O Ministério Público de Contas do Paraná recomendou ao Tribunal de Contas do Estado a rejeição do exercício fiscal de 2014 assinado pelo governador Beto Richa (PSDB). Segundo informações da Folha, o MP sustentou que Richa praticou uma verdadeira "pedalada fiscal" por ter alterado, com ajuda de maioria dos deputados estaduais, a meta do Orçamento depois de encerrado o ano, numa tentativa de maquiar o "absoluto descontrole das finanças estaduais". 
No final de abril, a Assembleia Legislativa do Paraná ajudou o governo Richa a alterar a mudança da meta fiscal do Orçamento de 2014. De superavitária, a meta passou a deficitária, quase cinco meses após o encerramento do ano. Assim, o Estado achou uma maneira de fugir do enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Agora é oficial: FHC sabia e não fez nada!

Ao registrar em seu livro de memórias a confissão de que tinha todos os meios para investigar um esquema de corrupção na direção da Petrobras e não tomou nenhuma providência a respeito, Fernando Henrique Cardoso prestou um inestimável serviço ao país.

Embora o caso possivelmente possa ser considerado prescrito, se tivesse sido descoberto e denunciado durante seu mandato, entre 1995 e 2002, o então presidente poderia ter sido enquadrado no crime de prevaricação, tipificado no artigo 319 do Código Penal ("Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal").

Se fosse um funcionário público comum, uma condenação poderia dar em pena de prisão, de  três meses a um ano, mais multa. Como era presidente da República, FHC poderia ser alvo de um processo que poderia levar ao impeachment. Mais fácil que o penoso trabalho de Helio Bicudo e Miguel Reale Jr. Imaginou? 

Para além de eventuais consequências jurídicas, resta a questão política atual. 

Informado pelo empresário Benjamin Steinbruch sobre quem comandava o esquema na maior empresa brasileira, Fernando Henrique nada fez. Isso permite questionar a credibilidade de quem, no início de 2015, enchia o peito para falar da Lava Jato. FHC disse no início do ano que era preciso chegar aos "altos hierarcas" envolvidos nas investigações -- uma referência a Lula e Dilma.

Mas quando podia fazer sua parte, Fernando Henrique preferiu ficar quieto.


Continue lendo o texto de Paulo Moreira Leite, no Brasil 247, via Jornal GGN