sábado, 4 de julho de 2015

Com a cumplicidade da mídia, Eduardo Cunha age como se não houvesse acusações gravíssimas contra ele

Vamos voltar alguns meses.
Eduardo Cunha apareceu na célebre Lista de Janot.
Depoimentos de gente como o doleiro Youssef – um homem absolutamente acreditado pela mídia quando cita o PT e ignorado quando fala em amigos do barões da imprensa – colocaram Cunha numa situação insustentável.
Cunha, numa palavra, achacou.
Uma empresa que regularmente fornecia propina para ele e seu partido, a Mitsui, fechou a torneira.
Youssef disse que, diante disso, Cunha em retaliação mandou uma Comissão no Congresso fazer uma devassa completa na Mitsui.
Repito: a isso se dá o nome pouco edificante, mas certeiro, de achaque.
Não ficou apenas no plano das palavras. Documentos que vazaram mostram que, de fato, aliados de Cunha fizeram “pressão pública” – a expressão é do insuspeito Globo – sobre a Mitsui.
Isto foi em março.
Era presumível que Cunha enfrentasse algum tipo de problema por conta das revelações.
Imagine que ele fosse do PT.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Eduardo Cunha...