quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dirceu outra vez


No caso pessoal de Dirceu, chama atenção a disparidade entre as toneladas de atribuições que o procurador Santos Lima lhe despeja e a sua espera quase passiva, em casa, pelos emissários da Lava Jato. Quem se soubesse autor de tantos e tão graves atos ilegais, e da gana de é que alvo, saberia também que o esperava uma condenação esmagadora. José Dirceu teve farta oportunidade de fugir. Com a experiência de quem entrou e viveu no Brasil da ditadura com rosto e nome mudados, e levou vida tranquila por anos, poderia evaporar por aí sem dificuldade.
José Dirceu ficou, à espera. Não quis fugir. Isto tem um significado. Não há como deixar de tê-lo. As suposições a respeito podem variar, sobretudo ao compasso das posições políticas, mas só o próprio Dirceu mostrará qual é. 


Confira o texto de Jânio de Freitas, na Folha de São Paulo, disponível em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul

Um comentário:

José Elesbán disse...

Mais José Dirceu.