sábado, 31 de janeiro de 2015

Enquanto a Petrobras é massacrada, a Sabesp é convenientemente esquecida

A Petrobras, para os conservadores, deixou de ser uma empresa petrolífera. Ela se transformou no caminho mais curto para ataques a Dilma e ao PT.
É para isso que a Petrobras serve, hoje: é um instrumento para desestabilizar o governo petista.
Os fatos são minuciosamente escolhidos e manipulados.
Companhias gigantes com ações nas bolsas oscilam extraordinariamente de valor, em certas circunstâncias.
O petróleo enfrenta uma situação particularmente complicada: há um excesso de oferta.

O festival de asneiras em torno dos 88 bilhões de reais da Petrobras

Raras vezes tantas tolices foram publicadas e compartilhadas em cima de um número malcompreendido.
Entre no Twitter e digite Petrobras 88 bilhões, e você encontrará uma enxurrada daquilo que de mais imbecil a mente humana pode conceber.
A cifra de 88 bilhões de reais representaria aquilo que foi desviado por corrupção na Petrobras.
Para quem tem o mínimo de familiaridade com números, é um caso parecido com o do homem de oito metros.
Mas poucos tem, e a Folha, origem dos disparates, não está entre estes raros.
Foi a Folha que deu a “informação”. Ela estaria no balanço divulgado pela Petrobras.
Depois, a Folha corrigiu o erro, mas era tarde demais: a asneira já fora transmitida e incorporada por dezenas, centenas, milhares de analfabetos políticos que incluem suspeitos de sempre como Lobão e Danilo Gentilli.
Os 88 bilhões são um cálculo aproximado de ativos supervalorizados.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Globo não ataca o Governo, ataca o Estado nacional

O noticiário da Globo é tendencioso. Ninguém que seja medianamente informado pensará diferente. Entretanto, não sei se as vítimas desse noticiário perceberam que no afã de denegrir o Governo, o que está perfeitamente dentro de suas prerrogativas de imprensa livre, a Tevê Globo, sobretudo nas pessoas dos comentaristas William Wack e Carlos Sardenberg, passaram a atacar o Estado brasileiro, o que sugere crime de lesa-pátria.
O Jornal da Globo de ontem, terça-feira, ultrapassou todos os limites da manipulação no sentido de execrar com a Petrobras através de uma análise distorcida de fatos e estatísticas. Os dois comentaristas tomaram por base valor de mercado, comparando-o com dívidas, para sugerir que a empresa está quebrada. É puro charlatanismo, economia de botequim, violação das mais elementares regras de jornalismo sério.

Confira no Jornal GGN

A tarefa impossível de calcular as perdas da Petrobras

A Petrobras foi submetida a um desafio impossível: estimar as perdas com a corrupção para dar baixa no balanço.
Os vazamentos indiscriminados ventilaram a suspeita de que os desvios poderiam ter ascendido a R$ 20 bilhões. Mas a única coisa de concreto que se tem é a comissão de 3% sobre cada contrato fechado. E quem pagava era o fornecedor, não a Petrobras.
Compare-se a propina com, digamos, uma comissão de vendas.
Do ponto de vista penal, a distinção é total: propina é crime e tem que levar a cadeia quem pagou e quem recebeu.
Do ponto de vista contábil (e do ponto de vista de proporção do contrato) ambas equivalem. Ou seja, o custo de uma propina é similar ao de uma comissão por intermediação comercial.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Esquerda vence eleição na Grécia e promete negociar com credores

Com 99,5% dos votos apurados, de acordo com a agência EFE, o partido Syriza tinha 36,34% dos votos, quase nove pontos à frente do partido conservador Nova Democracia, do primeiro-ministro Antonis Samaras(com 27,81%). O partido deve ter 149, das 300 cadeiras do parlamento.
"O novo governo estará disposto a negociar pela primeira vez com nossos sócios uma solução justa, viável, duradoura, que beneficie todos", declarou Tsipras, diante de uma multidão reunida na praça da Universidade de Atenas.

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O que acontece quando Armínio encontra Eliane Catanhêde?

Qual o resultado da mistura de Armínio Fraga com Eliane Cantanhêde?
Bem, o resultado está no Estadão, numa entrevista.
É o apocalipse. O Brasil acabou, para os dois.
De um modo geral, quando leio esse tipo de coisa, me pergunto o que pessoas que pensam assim ainda fazem no país.
O que Armínio retrata, com a ajuda milionária de Catanhêde, é uma distopia que só será superada se pessoas como eles estiverem no poder.
É o triunfo do ressentimento e de falta de autoconhecimento. A não ser que consideremos que éramos o paraíso sob FHC.
Uma frase simboliza a entrevista: “Estamos vivendo uma enorme crise de valores e isto é gravíssimo.”
Pois acrescento: entrevistado e entrevistadora são amostras dessa “enorme crise de valores”.
Armínio fala, a certa altura, do horror que é um sistema em que “empresas doam centenas de milhões de reais para as campanhas”.
Concordo. Muita gente concorda, aliás. E é uma pequena tragédia que Gilmar Mendes segure há tanto tempo, em completa impunidade, uma proposta de mudança de financiamento de políticos.
Mas a questão é: como foi a campanha de Aécio? Na base de água e pão? E a de Alckmin?

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Eu sou o cara dessa foto. E este é o meu relato





Um efetivo de dezenas de policias para prender/espancar uma única pessoa, essa pessoa deve ser muito perigosa não?
Não, não é, essa pessoa no chão sou eu, apenas um manifestante. Serão os manifestantes os maiores criminosos do estado e do Estado? É o que parece, então aqui vai um relato de ontem, um relato de uma tentativa de usufruir da minha liberdade de expressão e do direito à livre manifestação.
Peço que antes de comentarem leiam com atenção e descubram quem são os verdadeiros vândalos.

Pelo segundo ano consecutivo, policiais são os maiores responsáveis por agressões contra a imprensa

Desde 2013, o cenário de agressões contra a imprensa brasileira tem mudado. A violência que partia majoritariamente de políticos por meio de mandato ou por seus assessores é, atualmente, feita por policiais. Este é o resultado do que aconteceu nos últimos dois anos durante as manifestações no país. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Relatório de Violência e Liberdade de Imprensa 2014, da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).


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