sábado, 4 de abril de 2015

Dilma, ouça quem te elegeu! (OT)



Depois de 13 e 15 de março, a situação no país não será como antes. A luta classe-contra-classe ganhou as ruas.
Dia 13 as ruas deram um bom recado. Não há outro caminho para enfrentar a grave crise que o país atravessa, na qual a direita pró imperialista surfa para exigir medidas antipopulares, a não ser dar força e confiança para a base social que elegeu Dilma. O governo deve tomar medidas para satisfazer os interesses dos trabalhadores e da nação e não seguir aplicando a política de ajuste comandada pelo ministro Levy.
Os que saíram às ruas em 13 de março com a CUT e os movimentos sociais deram o recado: não às MPs 664 e 665 que atacam direitos; defender a Petrobras e acabar com a corrupção com a reforma política através de uma Constituinte. Afinal esse foi o conteúdo dos votos nas urnas há cinco meses. (...)
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quarta-feira, 1 de abril de 2015

O dia 12 e a memória das calçadas


A rua marcou um novo encontro com a doutora Dilma para o domingo, 12 de abril. O 15 de março mostrou ao comissariado o tamanho da insatisfação popular e ele não entendeu nada. O grito geral condenava a roubalheira e recebeu um pastel de vento. Seguiram-se o "Chega de PT" e o "Fora Dilma". Quem sai de casa num domingo para gritar na rua merece respeito, seja qual for o seu grito. Isso não elimina o fato de que uma pessoa tenha gritado por uma coisa e, tempos depois, perceba que foi feita de boba. O único instrumento para se acabar com o PT é o voto em candidatos da oposição. "Chega de PT" ou "Fora Dilma" são palavras de ordem que deságuam numa proposta de impedimento da doutora. Ele seria possível sem o apoio do PMDB de Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Michel Temer? Nem pensar. Se esse apoio viesse, como ficariam o petrocomissário Sérgio Machado e o inolvidável Fernando Baiano?


Confira o texto de Elio Gaspari, na Folha de São Paulo, ou reproduzido em Colagens do Umbigo e da Mosca Azul.  

terça-feira, 31 de março de 2015

19 capas de jornais e revistas: em 1964, a imprensa disse sim ao golpe

Na semana dos 50 anos do golpe de Estado, o blog compartilha uma coleção de 19 primeiras páginas de jornais e capas de revistas publicadas nas horas quentes do princípio de abril de 1964.
Mais do que informação, constituíam propaganda, notadamente a favor da deposição do presidente constitucional João Goulart.
Até onde alcança o conhecimento do blogueiro, as imagens configuram a mais extensa amostra (ficarei feliz se não for) do comportamento do jornalismo brasileiro meio século atrás.
Trata-se de documento histórico, seja qual for a opinião sobre os acontecimentos.

segunda-feira, 30 de março de 2015

O PSDB namora a velha oligarquia do continente

O PSDB foi fundado por Covas, Montoro, Fernando Henrique e outros destacados líderes políticos, como reação ao populismo conservador do PMDB e a sua transformação em partido bonde, prenhe de oportunistas (já naquela época). Nos últimos dias, no entanto, lamentavelmente, participou de reunião que reuniu a fina flor das oligarquias do continente, governantes no Paraguai, Peru, dissidentes da Bolívia, Venezuela, com juras de amor.
Para alguns cientistas e políticos de direita, a reação ao subdesenvolvimento, à miséria de milhões de pessoas, à dependência econômica, cultural, política e tecnológica secular,  desenvolvida por alguns governos latino americanos, Brasil, Argentina, Bolívia, etc,  é tida como populismo de esquerda e recebe diversos outros nomes com conotação pejorativa.
Admitamos  que esses governos cometam muitos erros, mas a alternativa, manter as velhas oligarquias no poder, é a solução? 

Confira no Jornal GGN