quarta-feira, 29 de julho de 2015

Datena faz acordo com PP para disputar prefeitura de São Paulo

O jornalista José Luiz Datena afirmou na noite dessa terça-feira ter fechado acordo com o PP para se candidatar à prefeitura de São Paulo em 2016. Pelo acordo firmado, segundo ele, o candidato a vice será o deputado estadual pela legenda, Delegado Olim. 


Confira no Correio do Povo

terça-feira, 28 de julho de 2015

Bolsa Família garante escola a 17 milhões de crianças, mas ainda é alvo de preconceitos


Garantir que 17 milhões de crianças pobres que, provavelmente, estariam no trabalho infantil estejam hoje na escola. Essa é uma das vitórias que o Bolsa Família permitiu ao Brasil alcançar nos últimos anos, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Mesmo assim, o programa continua sendo alvo de críticas preconceituosas e descabidas, acrescentou.
“Ao contrário do que todo mundo imagina, o Bolsa Família é uma política que complementa a renda das famílias. São R$ 170 o máximo que uma família pode receber, independente de número de filhos ou qualquer coisa, garantindo que essa família tenha um pequeno alívio da sua pobreza. Isso não justificaria alguém deixar de trabalhar para ganhar R$ 170, como as pessoas falam. Isso é fruto de desconhecimento”, enfatizou.(...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Sabe aquela revista inglesa que vive dando aula para o Brasil? Está à venda

Sabe aquela revista que vive dando lições para o Brasil? Façam isso, façam aquilo, sempre pontificando, sempre doutoral.
A inglesa Economist.
Ela está à venda. Não está conseguindo sobreviver à Era Digital. Tão boa para oferecer soluções para o Brasil e para o mundo, a Economist não encontra saída para si própria.
E não está também encontrando comprador.

Brasil atingiu meta do milênio em redução de pobreza e fome, diz ONU

A especialista do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) Renata Rubian afirmou que o Brasil conseguiu atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ODMs, em relação à pobreza e à fome. Em Nova York, Rubian disse em entrevista à Rádio ONU que o país buscou metas bem mais ambiciosas do que as determinadas pelas ODMs.


Leia mais no Opera Mundi

Maioria de pedidos de impeachment tem frágil argumentação e acaba descartada

Todos os pedidos de impeachment feitos contra a presidente Dilma Rousseff durante seu primeiro mandato foram arquivados. Desde o início do segundo mandato, de acordo com dados da Secretaria Geral da Mesa da Câmara, foram protocolados 12 pedidos contra ela (esse número deve aumentar na semana que vem). A maioria deles, contudo, apresenta argumentos frágeis e devem ser descartados.


Confira no UOL Notícias

O grande golpe da dívida pública

O cidadão comum imagina que a dívida se forma de modo muito simples: o governo pega emprestado R$ 100 para construir uma estrada e precisa devolver R$ 110. Maria Lucia Fattorelli desmonta essa equação tão cara ao senso comum. Ela repetiu para nós o que já havia dito em entrevista para a revista CartaCapital: “Existe um ‘sistema da dívida’. É a utilização desse instrumento como veículo para desviar recursos públicos em direção ao sistema financeiro”. O grande golpe se dá pela privatização de recursos públicos por meio da emissão de títulos do Tesouro Nacional e da definição da taxa de juros. Parece trama conspiratória de romance policial? Eis as pistas.
Fattorelli: “O Tesouro Nacional lança os títulos da dívida pública e o Banco Central vende. Como o Banco Central vende? Ele anuncia um leilão e só podem participar desse leilão 12 instituições credenciadas. São os chamados dealers. A lista dos dealers nós temos. São os maiores bancos do mundo. De seis em seis meses, às vezes, essa lista muda. Mas sempre os maiores estão lá: Citibank, Itaú, HSBC…” Esse pessoal privilegiado só compra quando as condições lhe agradam.


Governo e justiça da Bahia se rendem à PM


Jornal GGN
 - Nove policiais da Bahia foram absolvidos da morte de 12 jovens, ocorrida em fevereiro deste ano, no bairro da Cabula, em Salvador. Os rapazes foram assassinados poucos dias antes do Carnaval, e a polícia afirma que eles eram suspeitos de planejar um ataque a um caixa eletrônico. Outros seis suspeitos foram feridos. Todos os mortos eram negros e somente dois deles tinham passagem pela polícia. Os PMs alegaram legítima defesa e as mortes foram classificados como “autos de resistência”. 
 



Leia mais no Jornal GGN

No acordo com o PCC, o tabu da grande chacina de maio


O Estadão de hoje publica uma bela reportagem de Alexandre Hisayasu sobre o acordo celebrado em 2006, entre o estado de São Paulo e o PCC. Não foi acordo: foi rendição.
A reportagem faz um balanço das vítimas do PCC: 23 PMs, 7 policiais civis, 3 guardas, 8 agentes penitenciários, 4 civis e 107 supostos criminosos. Faltaram mais de 600 inocentes nessa conta.
(...)
Foi o período em que PM saiu às ruas das periferias de São Paulo e da Baixada Santista com os rádios desligados para não serem acessados por jornalistas, com a missão de matar qualquer vulto que se movesse. Foram mais de 600 assassinatos em poucos dias. A raiva não foi despejada em membros do PCC, mas - na maioria absoluta dos casos - em jovens inocentes de periferia, estudantes indo para as escolas. Assassinaram a sangue frio até uma jovem cujo parto estava marcado para o dia seguinte.
Foi um espetáculo dantesco, mil vezes pior que o massacre de Carajás.
Homens encapuçados, em motos, alvejavam as pessoas. Em seguida, apareciam viaturas da polícia para destruir as provas. Os corpos eram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) para as provas finais serem destruídas em laudos inconclusivos.
A matança só cessou quando bravos procuradores federais e médicos do Conselho Regional de Medicina correram para o IML para acompanhar os laudos. A experiência com os mortos da ditadura demonstrava que o laudo era a peça central para a abertura de inquéritos. Ao chegarem no IML, os médicos se depararam com dezenas de cadáveres com tiros na nuca, nas costas, em clara comprovação de execução. Assim que assumiram a vigília o número diário de corpos caiu de uma centena para menos de dez.

Confira no Blog do Luís Nassif