sábado, 5 de setembro de 2015

Há cinco anos, federalização dos Crimes de Maio aguarda decisão da PGR

A chacina histórica que ocorreu em São Paulo em maio de 2006, com saldo de 493 mortos, segundo levantamento do Conselho Regional de Medicina, deixou de ter perspectiva de resolução na esfera estadual dois anos depois da guerra entre agentes do Estado, grupos de extermínio e facções criminosas. Em 2010, com os inquéritos arquivados há dois anos, restou às famílias das vitimas e às entidades que atuam em defesa dos direitos humanos solicitar que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal tomassem para si a responsabilidade de levar as investigações adiante.
Esse pedido de federalização está há cinco anos na Procuradoria Geral da República, hoje capitaneada por Rodrigo Janot. Ao GGN, o procurador e coordenador da equipe de assessoria jurídica responsável por despachar esse tipo de demanda, Ubiratan Cazetta, informou apenas, e por meio da assessoria de imprensa, que o caso está "em análise" e que não vai comentar o assunto.

Confira no Jornal GGN

Menino de foto que comoveu o mundo é enterrado na Síria

O pai do menino sírio de três anos que morreu afogado na Turquia, cuja fotografia provocou uma forte comoção em todo o mundo, retornou nesta sexta-feira a Kobane, na Síria, para enterrar a família.  Abdullah Kurdi chegou à cidade de fronteira turca de Suruç com os caixões de Aylan, de seu irmão de cinco anos e de sua esposa, que se afogaram quando a família tentava chegar à Grécia a partir da Turquia. Depois ele atravessou a fronteira e seguiu para a cidade síria de Kobane.


Confira no Correio do Povo

‘‘A nossa troika está aqui’’



A crise brasileira tem similaridade com a da Grécia, pela ideia de que o ajuste vai fazer com que seja restaurada a confiança dos investidores e a irrealidade da meta. Mas a nossa Alemanha está aqui dentro, representada pelo mercado financeiro, diz Luiz Gonzaga Belluzzo.

CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Revoluções “Made in CIA” no norte da África e Oriente Médio provocam morte de migrantes em fuga

A cena de um menino de dois anos morto por afogamento na costa turca chocou o mundo. Desgraçadamente ele é “apenas” um dos milhares de mortos que perdem a vida nas viagens de imigrantes desesperados para a Europa.

Contudo, estes não são acidentes, são crimes. Os imigrantes e os refugiados são forçados a esta realidade devido à política imperialista da OTAN, dos EUA e da UE, pela agressividade e intervenção na Líbia, Iraque, Mali, Iêmen, vendidas ao mundo como “revoluções”, assim como pelas políticas das transnacionais e pelo saque de recursos naturais na África e Oriente Médio, pela destruição e manipulação das economias dos países e, finalmente, pela política da União Europeia e seus governos contra os trabalhadores imigrantes.


Confira no Diário Liberdade, via Jornal GGN.

Anistia Internacional repudia assassinato de líder indígena no Mato Grosso do Sul e pede urgência na investigação

A Anistia Internacional manifesta sua preocupação com o agravamento da violência contra o povo Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul. No dia 29 de agosto de 2015, um ataque às terras Ñanderú Marangatú no município de Antonio João, deixou mulheres e crianças feridas e o indígena Simião Vilhalva morto.

Confira no sítio da Anistia Internacional, via Jornal GGN.

“Argumento de farsantes”, diz Tarso Genro sobre lhe culparem por dívida do RS

Sul21Ao anunciar o novo parcelamento do salário dos servidores, na última segunda-feira, o governador Sartori afirmou, entre outras coisas, que a situação da dívida teria se agravado muito nos últimos anos. Como avalia essa manifestação do governador?
Tarso Genro: Querer dizer que a crise da dívida está aí, porque se agravou no nosso governo é argumento de farsantes. O que ocorreu é que nós soubemos administrar uma situação difícil, herdada de longos anos e o Governo atual não está tendo esta capacidade, nem política, nem técnica.  (...)

Confira no Sul21, via Jornal GGN.

Resgatados trabalhadores escravos no Vale do Rio Pardo

Uma forca-tarefa resgatou seis trabalhadores devido à condição análoga à de escravo nesta quarta-feira no distrito de Serrinha do Pinheiro, no Município de Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo. Eles trabalhavam no corte manual de acácia em uma fazenda.


Continue lendo no Correio do Povo

Orlando Zaccone: autos de resistência legitimam extermínio como Política de Estado

Just: E como se fundamentava?
OZ: O fundamento basicamente tem a grande pergunta do auto de resistência: não como a polícia agiu, mas quem ela matou. Então, completada a figura do inimigo, isto é, o traficante de drogas, e esse fato ocorrendo dentro de favelas, de guetos, isso é colocado na escrita dos promotores de justiça como elementos a justificar a morte.
Just: O que isso significa?
OZ: Significa dizer que hoje existe uma política pública, uma política de Estado - não é uma política de governo, porque muda governo, muda partido e essa letalidade se mantém. Existe essa política de Estado, a qual contempla o extermínio de determinadas categorias de criminosos considerados perigosos no ambiente social, que recebe apoio de parcelas da sociedade - muitas vezes parte da mídia apoia. 

Confira no Justificando, via Jornal GGN.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Gilmar é denunciado ao CNJ por favorecer familiares no TSE

O caso foi parar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e se arrastou por dois anos.
Assef era filiado ao PDS e aliado do PT. No dia 14 de agosto de 2014 passou a apoiar as candidaturas de Eunício Oliveira (deputado pelo PMDB) e Tasso Jereissatti (candidato ao senado pelo PSDB). O padrinho político de Assef foi o suplente de Tasso, Chiquinho Feitosa.
No dia anterior, 13 de agosto, com o processo no TSE, já concluído para julgamento, o relator Gilmar Mendes senta em cima. Mesmo com seu voto contrário, a maioria do TSE declararia a inelegibilidade do acusado, por ser matéria pacificada. Mas, assim como na votação do financiamento privado de campanha, Gilmar trancou o processo e não abre.
E aí começam a aparecer coincidências comprometedoras.
No mesmo dia, o prefeito muda de advogado, que passa a ser Guilherme Pitta.
Pitta trabalha no escritório do advogado Sérgio Bermudes, que tem em seus quadros a advogada Guiomar Feitosa, esposa de Gilmar. Por sua vez, Guiomar é irmã de Chiquinho Feitosa - que, por obra dos laços de família, vem a ser cunhado de Gilmar.

Leia a notícia no Jornal GGN

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Avós da Praça de Maio encontram 'neto' número 117

A associação argentina "Avós da Praça de Maio", que busca crianças separadas de seus pais durante a ditadura militar, anunciou nesta segunda-feira (31) ter localizado a "neta" número 117.
De acordo com fontes locais, trata-se de uma mulher que há dois dias comprovou que é filha de desaparecidos políticos.
Ainda hoje, haverá uma coletiva de imprensa para detalhar as origens da mulher.


Foi fácil matar o líder kaiowá Simião Vilhalva

No dia 29 de agosto, o líder Kaiowá Guarani Simião Vilhalva foi assassinado durante um ataque à comunidade indígena de Ñanderu Marangatu, no sul de Mato Grosso do Sul, fronteira do Brasil com o Paraguai. Dezenas de pessoas foram feridas. O ataque aconteceu após uma reunião no sindicato rural da cidade de Antônio João (MS), na qual os ruralistas decidiram expulsar os Kaiowá Guarani que reocupavam a Fazenda Barra desde o dia 22.
A área foi reconhecida como indígena pelo Estado em 2005, mas o processo de demarcação foi suspenso por conta de um mandato de segurança impetrado pelos fazendeiros. O caso espera uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal há dez anos.

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Faltava alguém dizer em público que vai matar Dilma e arrancar sua cabeça. Não falta mais.

“Um recado claro à presidanta Dilma Roussef. (…) Renuncie, fuja do Brasil ou se suicide. Dia 7 de setembro a gente não vai pacificamente pras ruas. Juntamente com as forças armadas populares [sic], vamos te tirar do poder. Assuma o seu papel, tenha humildade para sair do país porque, caso contrário, o sangue vai rolar. E vamos fazer um memorial na Praça dos Três Poderes: um poste de cabeça pra baixo. Nós vamos arrancar sua cabeça e fazer um memorial.”
O autor dessas ameaças é Matheus Sathler, que se apresenta como advogado num vídeo gravado no último dia 25.
Sathler foi candidato a deputado federal pelo PSDB. Não se elegeu.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quando caiu o muro de Berlim havia mais 16 a separar fronteiras no mundo, agora há 65

A mundialização aboliu as fronteiras para os mercados, mas para os seres humanos foram erguidos muros em todo o mundo, por causa das preocupações com a segurança e o desejo de conter a imigração ilegal, apesar de os especialistas duvidarem da sua eficácia a longo prazo. Há um quarto de século, quando caiu o muro de Berlim, havia 16 muros a defender fronteiras no mundo. Hoje há 65, construídos ou em vias de ficarem prontos, diz Elisabeth Vallet, da Universidade do Quebeque.

Do muro de separação israelita (a que os palestinianos chamam “muro do apartheid”), à barreira de arame farpado de quatro mil quilómetros que a Índia construiu na fronteira com o Bangladesh, ou ao enorme dique de areia que separa Marrocos das regiões detidas pela rebelião da Polisário no Sara, os muros e as barreiras são cada vez mais populares entre os políticos desejosos de parecerem firmes em matérias de migração e segurança.


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