domingo, 18 de dezembro de 2016

'Delenda Globo’: a carta de Zé Dirceu para Fernando Morais escrita na prisão


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*Do Nocaute, blog de Fernando Morais:
Da prisão em que cumpre pena, em Curitiba, José Dirceu escreve ao jornalista Fernando Morais, editor do Nocaute. Na carta, Dirceu conclama a todos pela volta à democracia: “Stédile, Boulos e Vagner Freitas agora têm a missão de ir às ruas e exigir justiça para todos, a renúncia de Temer e caterva e eleições gerais.” Leia a íntegra da carta:
“Mestre Fernando
Fiquei feliz pela foto em Havana com Raul e os companheiros, além da Mônica, unicamente senti não estar com vocês, mas me senti representado por você e o Breno.
Não vi Rafael Correa, enviou algum representante? Vice-Presidente?
Lá estavam João Pedro, Boulos e Vagner que agora tem a missão de ir ‘as ruas e exigir justiça para todos, a renúncia de Temer et caterva, eleições gerais, constituinte, antes que façam um acordão, como já vem sendo pensado por Gilmar Mendes, a falada “operação contenção” para salvar o tucanato e o usurpador Temer.
É hora de ação, de pressão, de ir às ruas, de exigir, liderar e apontar rumos. É agora ou nunca. Sem conciliações e acordos, é hora de um programa de mudanças radicais, na política e na economia. (...)
-Para ler na íntegra, clique AQUI

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

A República inaugurada em 1988 está de joelhos


Carmen Lucia e Celso de Mello: Renan foi mantido de forma
 pouco ortodoxa

O caso Renan Calheiros escancara o protagonismo do Judiciário, que não encontra freios na esfera da legalidade

Por Roberto Amaral*
A crise institucional está instalada, e o País à beira do caos. Crise alimentada por um STF irresponsável, um Congresso sem representatividade e impopular, e a presidência da República chefiada por um presidente ilegítimo, frágil e tíbio. Todas as condições estão dadas para o impasse em que afinal nos metemos.
A economia se deteriora a olhos vistos. A recessão transmuda-se em depressão e não há perspectiva de restauração no curto prazo. A promessa de recuperação econômica realizou-se como fraude: informa o IBGE que o PIB encolheu 2,9% no terceiro trimestre, dando continuidade a uma sequência de dez meses de queda.
Pela sétima vez são reduzidas as projeções do PIB. Devemos chegar ao final do ano com uma retração de 3,43%. Nenhum setor da economia está respondendo aos paliativos governamentais. Os investimentos privados, cuja atração era o passaporte para todas as maldades, caíram 29%. O BNDES reduziu seu desembolso em 35%. (...)
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domingo, 4 de dezembro de 2016

"Avanços democráticos se fazem defendendo a Constituição, não agindo contra ela"



O que o ministério público federal entende de "avanço democrático"?

Por Eugênio Aragão - Advogado, ex-Ministro da Justiça*
Chega a ser uma pilhéria ler-se na Folha de São Paulo, ontem, artigo subscrito pelo Senhor Procurador-Geral da República a defender as famigeradas "10 Medidas", difundidas em estrondosa campanha institucional pelo ministério público federal. Foram as propostas qualificadas por S. Exª como "avanço democrático", pois seriam "fruto de uma longa e bem-sucedida iniciativa que angariou amplo apoio popular, já que mais de 2 milhões de brasileiros o subscreveram”.
Nunca é demais reafirmar que as chamadas "10 medidas" são objeto de intensa publicidade feita com recursos públicos. Nada têm de iniciativa popular, mas, sim de iniciativa corporativa vendida como remédio necessário para o "combate à corrupção" e, em verdade, não passa de um grande engodo para que a sociedade venha a aceitar restrições a garantias fundamentais.
Assinaram-na 2 milhões de incautos ou desinformados, havendo, antes, a opinião pública, sido bombardeada com notícias e editoriais que vendiam a corrupção como o maior mal do País. Uma autêntica campanha de argumentos ad terrorem. (...)
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domingo, 27 de novembro de 2016

Um sorriso para Fidel Castro, líder da independência na América Latina



Por Rodrigo Vianna*
A hora de Fidel Castro chegou. A hora de entrar para a História.
Hum… Essas duas frases fariam sentido se fosse ele um líder político comum. Mas não! Fidel Castro não precisou sair da vida pra entrar na História. Ele já a havia escrito: com os fuzis e a caneta. Com balas e palavras.
Ninguém teve tanta influência na América Latina do pós-Segunda Guerra. Tudo o que se fez, pela esquerda ou pela direita em nosso continente, ao longo de quase 60 anos, foi para apoiar ou derrotar o exemplo de Fidel.
As ditaduras militares, a propaganda anticomunista: eram ferramentas para deixar claro que outras cubas não seriam toleradas por aqui.
As guerrilhas de esquerda, a resistência de trabalhadores e estudantes: eram as ferramentas para deixar claro que (pelas armas ou pelo voto) uma parte deste continente seguia a linha de Fidel.
Qual a linha?
Ninguém pense que a lanterna de Fidel iluminava um caminho que apontava para o socialismo apenas. O legado de Fidel, a meu ver, é outro. É o legado de que podemos ser independentes, de que não nascemos para ser colônias agrícolas dos Estados Unidos. (...)
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sábado, 19 de novembro de 2016

Açular o ódio é o caminho do fascismo




Por Fernando Brito*
Sérgio Cabral e Anthony Garotinho não me merecem respeito como políticos, até porque nenhum dos dois exerce, hoje, mandato eletivo, o que me daria motivos para ter respeito por seus eleitores.
Mas merecem como cidadãos e seres humanos.
Nenhum dos dois está condenado.
São presos provisórios, em tese para a garantia do processo judicial.
Como, em tese, pode ser libertados a qualquer momento por um habeas corpus.
Mas estão sendo escandalosamente utilizados como carne para açular a matilha em que desejam que se transforme a sociedade brasileira. (...)
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domingo, 13 de novembro de 2016

Atos jogaram pressão sobre Temer e golpistas, diz Vagner Freitas


Roberto ParizottiPraça da Sé já está lotada para protestar contra Temer e gangue
Ao lado de centrais sindicais em defesa da classe trabalhadora e de organizações dos movimentos sociais, a CUT convocou um Dia Nacional de Greve e a população respondeu com centenas de manifestações em todo país.

Os atos colocaram pressão no governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) e demonstram que não há submissão ao pacote de retrocessos, muito menos apreço por um governo que surgiu a partir de um golpe.

Enquanto aguarda para o início do ato na Praça da Sé, em São Paulo, já tomada por milhares de pessoas, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, apontou que a classe trabalhadora ganha ainda mais fôlego para promover a greve geral contra o retrocesso.

“Esta dia foi de muita paralisação, manifestação na maior parte do país, foi superior ao ato que fizemos no dia 22 de setembro e serviu como ótimo aquecimento para a greve geral. O Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas,” apontou. (...)
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A vitória da Globo em Conquista - O grande erro foi não regular a mídia



PHA: Em Vitória da Conquista, na Bahia, Herzem Gusmão, do PMDB, ganhou a eleição para Prefeito em segundo turno, com 58% dos votos, contra Zé Raimundo, do PT. A cidade tem como Prefeito o médico Guilherme Menezes, que foi Prefeito eleito em 1997, depois em 2000, depois em 2008, depois em 2012... E, portanto, um homem de reputação indiscutível e prestígio na cidade e na região. Eu converso com Guilherme Menezes e pergunto: por que o PT perdeu em Vitória da Conquista?
Guilherme Menezes: Primeiro, da minha parte, tenho uma profunda gratidão pelo povo de Vitória da Conquista por esses cinco mandatos que conquistou o Partido dos Trabalhadores aqui - e partidos aliados. É um município imenso e eu gostaria de externar esta gratidão porque, além de quatro vezes Prefeito, eu fui eleito Deputado Estadual e Deputado Federal, com a votação majoritária de Vitória da Conquista. Acredito que a situação nacional, esse verdadeiro massacre da grande mídia, tem ajudado muito. E esse discurso do "tá na hora mudar, tá na hora de mudar"... Acredito que isso tenha contribuído bastante para que nós não fôssemos para o sexto mandato.  
PHA: O que foi esse massacre divulgado através da grande mídia? O que é que foi discutido no plano nacional e que pudesse ter tido um impacto tão agudo em Vitória da Conquista?
GM: Eu reputo isso ao fascínio que principalmente a televisão tem sobre as pessoas, principalmente aquelas pessoas menos informadas politicamente, porque nós estamos aqui numa cidade encravada no Polígono das Secas - portanto, numa cidade tradicionalmente assolada pelas secas, e nós estamos no quinto ano de seca sucessivo. Vale notar que a partir dos Governos Lula e Dilma, como que, por milagre, desapareceram os retirantes nordestinos, flagelados da fome e da seca... Houve um avanço muito grande nessas políticas com Bolsa Família, benefício de prestação continuada, o Pronaf, que não chegava aqui para esta região e começou a chegar para garantir a safra... E, mesmo assim, grande parte da população entrou naquele discurso do "é preciso mudar" e parece que deixou de olhar e ouvir. Aquela coisa: "quem tem olhos para ver, que veja; quem tem ouvidos para ouvir, que ouça". Parece que as pessoas deixaram de olhar e perceber o que aconteceu nas suas vidas e no seu entorno e viraram muito mais para esta campanha tão acirrada. Foi, como eu disse, um verdadeiro massacre contra as políticas do Partido dos Trabalhadores e, principalmente, contra as grandes lideranças e o grande líder, que é Lula. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo a entrevista com o Prefeito Guilherme Menezes realizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, Editor do Blog Conversa Afiada. (via Blog do Júlio Garcia)

sábado, 22 de outubro de 2016

LULA: Fazer pirotecnia não é investigar. Quem quer ser respeitado precisa fazer trabalho sério


Para o ex-presidente Lula, a pirotecnia atrapalha o trabalho sério de investigação que precisa ser feito. Ele criticou também o acordo entre setores do judiciário e a imprensa e disse que não é inteligente um funcionário público dizer que para condenar alguém ele precisa da ajuda da imprensa: "Não sejam reféns da imprensa".
Lula disse ainda que o país não vai suportar essa mentira por muito tempo e lembrou que, para fazer o Brasil ser um país respeitado no mundo, ele também soube respeitar. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo - e assistir ao vídeo.

domingo, 9 de outubro de 2016

Ato em defesa da Constituição e da Democracia denuncia estado de exceção no país




O Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná foi palco, na noite de quinta-feira (6), de um grande ato reunindo juristas em defesa da Constituição e da Democracia. Para eles, os tempos estão mudando, assim como na famosa música de Bob Dylan. Mas, ao contrário da outra composição do músico, a resposta não virá dos ventos. Ela precisará ser soprada pelos atores sociais e cidadãos brasileiros.
O ato teve referências ao cantor folk e ao advogado Sobral Pinto. Também teve críticas e comparações com o atual cenário brasileiro recordando ditadores como Pinochet, Hitler e Mussolini. Mas, acima de tudo, à carta magna que completa 28 anos em outubro. “Não entendo que nossa constituição está morta. Nunca aceitei a ideia de que os ministros do Supremo Tribunal Federal fazem a Constituição. A Constituição somos nós. Ela é cidadã. Nós somos os guardiões da cidadania e da Constituição, não o STF. Ele é apenas um instrumento que essa Constituição prevê para dizer o que é direito. Ela é que nos une. Não vamos falar de forças progressistas, vamos falar de cidadãos. Nós que temos o dever de sermos fiéis a esta constituição”, afirmou o subprocurador geral da República e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, citando a Alemanha como exemplo. De acordo com ele, lá, há o compromisso tácito de que todos os cidadãos devem defender a carta magna de seu País. (...)
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Se você vota pensando no futuro, não tem jeito, é 13!



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira (28) de comício de Marcio Pochmann, candidato do PT à Prefeitura de Campinas. 
Clique aqui para baixar fotos em alta resolução.
Lula disse que, num momento em que muita gente trata política como uma desgraça, ter esse extraordinário professor da Unicamp como candidato é um luxo para qualquer cidade, muito mais para uma cidade conhecida por suas universidades. Lula criticou a criminalização da política e lembrou que está tendo sua vida investigada há dois anos e que não se incomoda que investiguem o quanto for preciso, mas pediu respeito, "o mesmo respeito que eu tenho com eles". (...)
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sábado, 24 de setembro de 2016

ABAIXO A DITADURA EM MARCHA


Patrus e ditadura
Por Patrus Ananias *
Eu aprendi que a Justiça é uma senhora, uma quase deusa, de olhos vendados e com a balança em equilíbrio. Não tem posição. Julga todos de maneira imparcial.
Eu estou descobrindo hoje que a Justiça no Brasil tem um olho aberto e que a balança pesa para um lado. Só querem ver um lado. Não pensam em outra coisa que não seja atingir o ex-presidente Lula, o Partido dos Trabalhadores e a esquerda brasileira, independentemente de provas e sem sequer o trabalho de construir acusações fundamentadas.
A campanha de linchamento moral contra Lula e o PT já corre há mais de uma década. O boato foi erguido à altura de motivo. A mentira virou prova cabal antes mesmo de investigação. O espetáculo de achismos – péssimo espetáculo – foi transformado em acusação oficial. Se não existe acusação para condenar o PT ou Lula, o depoimento sequer é validado.
Quando o juiz Sergio Moro aceita a denúncia contra Lula afirmando a própria fragilidade de fundamentação da acusação, não resta espaço para falar de imparcialidade. A farsa é desmontada nas palavras daquele que pré-julga, como quem diz “não temos o bastante mas iremos acusar mesmo assim”.
Que justiça resta? É possível falar em justiça? O verniz da “justiça” escorre em definitivo nessas afirmações. (...)
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sábado, 17 de setembro de 2016

Nota: ‘O PT não faltará a mais um chamado da história’



O PT NÃO FALTARÁ A MAIS UM CHAMADO DA HISTÓRIA (Nota Oficial)
O país assistiu estarrecido ao deprimente espetáculo oferecido pelos promotores da Operação Lava Jato, ao denunciar leviana e irresponsavelmente o ex-presidente Lula, sua esposa Marisa Letícia, o companheiro Paulo Okamoto e outros seis cidadãos. Nas palavras de um dos integrantes do MPF, a confissão é clara: “não temos provas cabais, mas temos convicções”.
Esse ataque à Justiça e ao Estado Democrático de Direito, às vésperas das eleições municipais, faz parte da campanha de linchamento jurídico-midiático contra um grande líder do povo brasileiro e seu partido político.
A vida do presidente Lula tem sido vasculhada há 40 anos. Particularmente de 2014 para cá, agentes do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e no Poder Judiciário tem buscado encontrar um crime para acusá-lo.
Os ataques contra Lula, promovidos em várias frentes simultâneas, configuram um movimento orquestrado de perseguição.(...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

sábado, 3 de setembro de 2016

O jornalismo barnabé e a derrubada de Dilma


Em ato contra o impeachment na quinta-feira 1º, em Porto Alegre,
 a mídia foi alvo dos manifestantes

Na ruptura institucional de agora, o papel da mídia foi mais relevante que o de Eduardo Cunha

Este golpe não aconteceria sem a liderança da mídia. Ela foi a protagonista de primeira hora. Desde cedo, os jornais se incomodavam com o que consideravam “fraqueza” da oposição aos governos petistas e se dispuseram assim a substituí-la. 
Para a ruptura institucional de agora, a mídia foi mais importante do que Eduardo Cunha. Antes de Cunha reunir as condições para desatar o impeachment, a mídia já tinha cerrado fileiras, engatado o revezamento de esforços complementares.
Foi a mídia que, afinal, fustigou o governo na sucessão das manifestações de 2013, orientou seus desdobramentos cada vez mais contrários às motivações iniciais, amplificou e convocou a reação à Copa, encorpou a sublevação contra o resultado das urnas de 2014 e sepultou o período de trégua pós-eleitoral. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Carta Capital).

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Indiciamento político de Lula é preparação para o pós-impeachment



persegue
O delegado Marcio Anselmo – que ficou conhecido nacionalmente depois que a repórter Júlia Dualilibi mostrou no Estadão, já em 2014, fazia propaganda pró-Aécio – indiciou o ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa, de forma absolutamente original.
Lula é indiciado por ter recebido da OAS obras num apartamento que não é seu nem de qualquer pessoa que, em seu nome, o tenha recebido e ocultando patrimônio para ele.
Pertence à OAS e assim está registrado em cartório.
Ainda que fosse verdade que a OAS pretendesse entregá-lo a Lula, ou que o tenha oferecido pela cota que, até alguns anos atrás, Marisa Letícia tinha no estabelecimento, mesmo assim, não haveria crime: primeiro era preciso que a doação se consumasse, a ele ou a terceiro e que, em troca, houvesse algum ato de favorecimento por parte de Lula ou por sua ordem.
Os resto das acusações – o pagamento da guarda de objetos do acervo presidencial em um depósito, depois da saída da presidência – é tão ridículo que sequer merece comentários.
Os aspectos jurídicos, porém, importam muito pouco.
Significativa é a sinalização que é não apenas a criação de um factóide em meio à decisão sobre o processo de impeachment de Dilma como, também, dos preparativos para a incursão ousada do MP e de Sérgio Moro no pós-impeachment. (...)
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

'Moro se acha juiz também do sentido das palavras, e o STF se curva de novo' (Janio de Freitas)

dilma, lula e stf

Dilma e Lula não tentaram obstruir Lava Jato

O juiz Sergio Moro proclamou sua competência –no sentido de poder, direito– para julgar Lula e outros por obstrução à Justiça, em especial à sua Lava Jato, na pretendida e frustrada nomeação do ex-presidente para o ministério de Dilma.
Ninguém duvida, Deus nos livre, da competência reconhecida ao jovem juiz para mandar prender, engaiolar pelo tempo que quiser, acusar do que queira, julgar, condenar, dar liberdade a criminosos delatores, seja quem for o seu alvo. Competência a que o Supremo Tribunal Federal se curva mais uma vez, autorizando o inquérito contra Lula e Dilma.
Já que seria fútil lembrar outros respeitos devidos, talvez se possa ao menos mencionar um respeito modesto e, ainda por cima, desvalorizado. É o respeito à palavra, a essa pecinha generosa da linguagem em que nos desentendemos.
Dilma e Lula não fizeram e não tentaram fazer obstrução à Justiça, nem sequer à Lava Jato. Obstruir, aplicada ao caso, seria obstar impedimentos, totais ou parciais, efêmeros ou definitivos, à efetivação de procedimentos judiciais. Mas ministros não desfrutam de imunidade. Por lei, bem entendido, que não faltam outros caminhos –estes, fora do alcance de Lula, Dilma e qualquer petista. (...)
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domingo, 7 de agosto de 2016

GOLPE EM MARCHA: Gilmar Mendes quer cassar registro do PT: só numa ditadura


por Jean Wyllys publicado 07/08/2016  na RBA*

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Mendes: Brasil deixaria de ser um país democrático e o regime político passaria a ser caracterizado como ditadura
Em sua edição digital, o jornal O Globo informa que Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a cassação de registro do Partido dos Trabalhadores. Se aprovada, a decisão significaria a proscrição de um partido político (no caso, um dos maiores e mais importantes do país, vencedor das últimas quatro eleições presidenciais), algo que não ocorre desde o Ato Institucional nº 2 da ditadura militar. (...)
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO





NOTA EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

Para: Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Nós abaixo-assinados viemos, por meio desta nota em defesa do Estado Democrático de Direito, repudiar todo e qualquer atentado à Legalidade Democrática, aos Princípios Constitucionais e à criminalização da política partidária. 

“Politicamente, o objetivo da democracia é a liberação do indivíduo das coações autoritárias, a sua participação no estabelecimento da regra, que, em todos os domínios, estará obrigado a observar. Econômica e socialmente, o benefício da democracia se traduz na existência, no seio da coletividade, de condições de vida que asseguram a cada um a segurança e a comodidade adquirida para a sua felicidade. Uma sociedade democrática é, pois, aquela em que se excluem as desigualdades devidas aos azares da vida econômica, em que a fortuna não é uma fonte de poder, em que os trabalhadores estejam ao abrigo da opressão que poderia facilitar sua necessidade de buscar um emprego, em que cada um, enfim, possa fazer valer um direito de obter da sociedade uma proteção contra os riscos da vida. A democracia social tende, assim, a estabelecer entre os indivíduos uma igualdade de fato que sua liberdade teórica é importante para assegurar”. 

Lamentavelmente, desde que o governo progressista e da classe operária assumiu o poder com a eleição do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 27 de outubro de 2002 (exercendo a Presidência da República por dois mandatos), as elites e a oligarquia, inconformadas com a ascensão da esquerda ao poder, iniciaram uma verdadeira caçada ao Presidente Lula com o apoio da grande mídia. 

Embora tenha deixado a presidência da República há cerca de seis anos, Luiz Inácio Lula da Silva continua sofrendo ataques preconceituosos e discriminatórios. Agora as ofensas estão acompanhadas de uma tentativa vil de criminalizar o ex-presidente.  (...)

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

UM PAÍS QUE PRENDE SUPLICY E DEIXA SOLTO CUNHA ESTÁ DOENTE



"Defender oprimidos no Brasil é atividade de alto risco"


Por Paulo Nogueira*
Não poderia haver nada mais simbólico que a prisão de Suplicy hoje em São Paulo num de seus melhores papeis, o de ativista social.
Criou-se uma situação que ilustra o Brasil destes tempos.
Um país que prende Suplicy e deixa solto Eduardo Cunha é um país doente.
Não me venham com sofismas. Não me venham dizer que são situações diferentes. Tudo isso é nada diante da simbologia do caso.
Suplicy vai preso porque defende os oprimidos. Cunha está solto porque defende os plutocratas. (...)
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sexta-feira, 22 de julho de 2016

A Democracia, a República e o Estado Democrático de Direito ameaçados (II)




Por Júlio Garcia*

Não é exagero afirmar que estamos passando por tempos sombrios. A intolerância, o ódio e a violência fascista, racista e misógina – explícitos na mídia, nas redes sociais, nos aeroportos e nas ruas –, traduzem muito bem ao ponto que chegamos (e dos riscos que corre nossa – ainda – jovem Democracia). Temos uma Presidenta - legitimamente eleita pelo povo - afastada; e um vice-presidente desleal, golpista, ilegítimo, ocupando hoje o seu lugar.

Como é sabido, o motivo (oficial) da solicitação de impedimento da Presidenta foram as chamadas “pedaladas fiscais” (que teriam sido realizadas pelo Governo Federal). Conforme alegado então, Dilma teria cometido “crimes de responsabilidade” (previstos no Art. 85 da CF/88). “Pedaladas”, aliás, realizadas por governos anteriores (especialmente por FHC) e pela absoluta maioria dos governadores e prefeitos -, mas somente “criminalizada” agora, com a oportuna “ajuda” do nada “insuspeito” TCU...

Resta comprovado que as ditas “pedaladas” não caracterizaram crime de responsabilidade; foram, é sabido, mero artifício dos não conformados com o segundo revés eleitoral consecutivo para Dilma, objetivando assim se alçarem ao comando da República, mesmo que de forma ilegítima. Ainda que se considerasse que a Presidenta as tivesse praticado, ela não teria incorrido em crime de responsabilidade, uma vez que tem de haver um atentado à Constituição para que o mesmo ocorra. Claro está, portanto, que o pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma é completamente inconstitucional. Não existe outra definição para isso senão de que trata-se de um  golpe, nem mais, nem menos. (...)

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terça-feira, 19 de julho de 2016

A insurgência popular e a liderança do governo derrotaram o golpe na Turquia



Por Jeferson Miola*
O filósofo e analista político Juan Domingo Sánchez Estop, que trabalha e vive em Bruxelas, oferece uma síntese muito interessante sobre o fracasso da tentativa do golpe de Estado na Turquia, cujo conteúdo está adiante traduzido para o português.
Juan Domingo expõe com poucas palavras como o golpe foi derrotado pelo povo insurgente que tomou as ruas. A insurgência popular, de outra parte, – e isso não está mencionado neste rápido relato dele – foi correspondida pela liderança exercida pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan, quem soube dirigir com firmeza a resistência contra o golpe, e soube instruir com clareza o combate aos golpistas.
É evidente que os golpes no Brasil e na Turquia têm características e particularidades singularíssimas. Além disso, os golpistas de cada país têm suas especificidades próprias. Sem perder este critério de vista, porém, uma constatação se impõe: no enfrentamento do golpe jurídico-midiático-parlamentar no Brasil de 2016, não se soube extrair os ensinamentos da resistência democrática e da épica Campanha da Legalidade de 1961 conduzida pelo então governador gaúcho Leonel Brizola.
A corajosa resistência democrática turca não significa, automaticamente, alinhamento com o presidente e com o governo Erdogan; porque representa, antes disso, a defesa intransigente da democracia e das regras do jogo vigentes, mesmo que da débil e insuficiente democracia liberal-burguesa imposta.
Isso não é uma apologia da verdadeira democracia, a democracia socialista; mas simplesmente a defesa da democracia sem adjetivos, porque a democracia em si, mesmo que incompleta quando exclusivamente representativa do modelo liberal, é um valor mais substantivo que todos os regimes plutocráticos. (...)
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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Repudiar os ataques ao PT e à Democracia



PF invadiu a Sede do PT Nacional, em SP


Não aceitamos o silêncio das direções frente aos ataques ao nosso Partido!

Caros companheiros(as) do Partido dos Trabalhadores:

A situação é grave, como todos sabem. Depois do golpe efetivado no Congresso que afastou a Presidenta eleita pelo povo, os ataques aos direitos dos trabalhadores e às riquezas nacionais se intensificam pelo governo ilegítimo do usurpador Temer.

Em 23 de junho a sede nacional do PT foi invadida pela Polícia Federal, fato inédito desde a ditadura militar, que expõe uma realidade gravíssima! A operação Lava-jato, com suas delações premiadas e seletivas servem para atacar e destruir o PT e todas as organizações construídas pelos trabalhadores! Esse é o objetivo (de setores) do Judiciário, do MP e da PF, sempre respaldados pela mídia aliada (e golpista). É essa operação que encoraja, há meses, agressões a petistas e ataques a sedes do partido em todo o Brasil.

Enganam-se redondamente aqueles que pensam que a Lava-jato visa  apenas 'combater a corrupção';  a máscara já caiu, essa operação - seletiva, parcial -,  visa realizar, isto sim, um ataque sistemático ao nosso direito de organização, portanto deve ser refutada por todos aqueles que lutam pela democracia e pelos direitos! As prisões sem provas dos dirigentes do PT, como a de Delúbio, Vaccari e agora Paulo Ferreira; os vazamentos seletivos, cheios de ilações que visam atingir militantes históricos, demonstram o verdadeiro caráter criminoso dessa operação! (...)

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