quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Bolsa da China deixa clara cafajestice com que imprensa e oposição trataram da crise

O que aconteceu com a Bolsa de Valores da China no primeiro pregão do ano deixou clara a cafajestice com que a imprensa nacional e a oposição política brasileira trataram a crise mundial durante todo esse tempo.
O tombo de 7% no principal índice chinês arrastou para o abismo as demais bolsas asiáticas e causou danos na Europa e no continente americano. O estrago só não foi maior porque as negociações foram encerradas antes do fechamento oficial com a intervenção do chamado “circuit breaker”.
Para conter a queda livre na desvalorização do Yuan, o Banco Central chinês injetou num único só dia, 20 bilhões de dólares no mercado. Uma mordomia para quem possui o luxo de contar com reservas internacionais de 343 bilhões de dólares. Um pouco menos do que as reservas do Brasil.
Tudo isso causado com a simples divulgação da retração na produção industrial da China. Muito antes disso, a Alemanha, a maior economia da Europa, já emitia sinais profundos de dificuldades em função da crise global.
A despeito de tudo isso, economistas picaretas como Miriam Leitão e Carlos Sardemberg, além da trupe circense que se transformou os líderes de oposição, teimaram em querer imputar as dificuldades da economia brasileira a fatores exclusivamente internos.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Bolsa da China deixa clara cafajestice com que imprensa e oposição trataram da crise